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Produção mundial de café atinge recorde de 178 milhões de sacas, diz OIC

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A produção mundial de café para na safra 2023-2024 está estimada em 178 milhões de sacas de 60kg, representando um aumento de 5,8% em relação ao período anterior, segundo o Relatório sobre o mercado de Café da Organização Internacional do Café (OIC).

Essa expansão na oferta poderá resultar em um superávit global de aproximadamente 1 milhão de sacas, caso o consumo, também estimado em 177 milhões de sacas, confirme as expectativas de crescimento de 2,2% em comparação ao ano anterior.

A safra prevê uma divisão entre 102,2 milhões de sacas da espécie Coffea arabica, que corresponde a 57,4% do total, e 75,8 milhões de sacas de Coffea canephora (robusta+conilon), perfazendo 42,6% da produção global.

As exportações mundiais de café, apenas no mês de janeiro de 2024, alcançaram 12,62 milhões de sacas, destacando-se um crescimento de 25,4% nas exportações da América do Sul, a maior região produtora, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Seguem-se a Ásia & Oceania, com um aumento significativo de 47,1% nas vendas, totalizando 5,08 milhões de sacas. Contrariamente, o México & América Central apresentou uma redução de 7,7% em suas exportações, enquanto a África registrou um crescimento de 6,5%.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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