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Produção nacional de peixes de cultivo alcançou de 887 mil toneladas

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A produção brasileira de peixes de cultivo alcançou 887.029 toneladas em 2023, crescimento de 3,1% com relação ao ano anterior com 860.355 toneladas, aponta Anuário 2024 da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).

A tilápia destacou-se como a espécie de maior participação na produção nacional, representando impressionantes 63,93% do total. Com sua crescente popularidade e demanda no mercado interno e externo, a tilápia continua a ser uma importante fonte de receita e empregos para a indústria da piscicultura brasileira.

Em termos financeiros, o faturamento da indústria de piscicultura em 2023 atingiu R$ 9 bilhões, refletindo o potencial econômico desse setor em constante crescimento. Além disso, a piscicultura proporcionou aproximadamente 3 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país, destacando seu papel crucial na geração de renda e no desenvolvimento social.

Minas Gerais, um dos principais estados produtores, contribuiu significativamente para esse panorama positivo. Em 2023, o estado registrou uma produção de peixes de cultivo de 61,6 mil toneladas, apresentando um crescimento notável de 12,6% em relação ao ano anterior. Essa expansão reflete os esforços dos produtores locais e o ambiente propício para o desenvolvimento da piscicultura em Minas Gerais.

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Esse desempenho é atribuído a diversos fatores, como a forte organização dos produtores mineiros e a presença de um mercado consumidor sólido no Estado. A qualidade da água e a infraestrutura adequada também contribuem para o sucesso da piscicultura em Minas Gerais, tornando-a referência para o desenvolvimento da atividade em todo o país.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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