Rural
Produtos típicos de Minas Gerais agora estão disponíveis para compra online
Imagine saborear um café fresco coado, saborear queijo curado disposto à mesa, ou ainda, se deliciar com uma variedade de broa de fubá e pão de queijo recém-saídos do forno. Esses são apenas alguns dos prazeres gastronômicos proporcionados pela culinária de Minas Gerais, um verdadeiro patrimônio cultural muito apreciado em todo o Brasil.
E agora, a distância não é mais um obstáculo para os amantes dessa rica culinária.
Consumidores de todo o país agora têm acesso direto aos produtos de agricultores familiares mineiros por meio de um novo site lançado pela Emater-MG.
A plataforma, batizada de “É do Campo”, reúne uma gama diversificada de produtos típicos do estado, incluindo queijos, doces, café e cachaça.
Nesta primeira etapa, o site apresenta a produção de 40 agricultores de Minas Gerais, porém, nas próximas semanas, está prevista a inclusão de mais 60 agricultores, ampliando ainda mais a variedade de produtos disponíveis.
O diferencial do É do Campo está na venda direta, sem a interferência de atravessadores, o que assegura a qualidade e a procedência da produção. Além disso, novos itens serão incorporados à plataforma semanalmente.
Os agricultores que fazem parte do programa também recebem suporte técnico da Emater-MG para aprimorar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade.
Meire Ribeiro, produtora rural de Sabará, município da região metropolitana de Belo Horizonte, está entusiasmada com a criação do É do Campo. Ela comercializa pela plataforma uma linha de produtos à base de jabuticaba, como molhos, doces em lata e geleias da marca Sabarabuçu.
“É muito gratificante ter essa oportunidade de exibir nossos produtos para um público maior na internet, com o respaldo da Emater. É incrível ter essa validação de que o seu produto é bom e de qualidade para oferecer ao público. É uma oportunidade maravilhosa”, comemora.
Thiara Viggiano, coordenadora técnica estadual da Emater-MG, destaca que a comercialização online é uma chance para os agricultores familiares ampliarem seus mercados e melhorarem sua renda.
“A Emater-MG está sempre buscando novas tecnologias para apoiar a agricultura familiar. O É do Campo é uma importante ferramenta para que os agricultores mineiros possam vender seus produtos para todo o Brasil”, ressalta Viggiano.
De acordo com a Emater-MG, novos produtos serão adicionados ao site semanalmente, assim que os agricultores tiverem seus cadastros aprovados.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.