Rural
Programa Pensar Agro entrevista a economista Vanessa Gasch
Nesta semana, o programa “Pensar Agro,” veiculado na Band News, STB e redes sociais, apresentado pelo presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, entrevista a economista Vanessa Gasch.
Gasch ressalta a crescente demanda interna por milho em Mato Grosso e seus impactos positivos tanto para as usinas quanto para os produtores locais. Com a demanda interna em alta, as usinas têm a vantagem de economizar em custos logísticos, visto que estão localizadas próximas às áreas de produção de milho em Mato Grosso.
A maior demanda interna por milho tem proporcionado aos produtores locais uma vantagem adicional. Com o aumento da procura pelo grão, os produtores ganham espaço para negociar a preços mais favoráveis. Essa dinâmica de mercado é benéfica não apenas para os agricultores, mas também para a economia regional como um todo, impulsionando o desenvolvimento local e a geração de empregos.
A entrevista completa com Vanessa Gasch você assiste clicando aqui
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.