Rural
Prorrogada até dia 11, a atualização de rebanhos em Mato Grosso
Prorrogada até o dia 11, a campanha estadual de atualização de estoque de rebanho, promovida pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). O prazo para que produtores de bovinos, bubalinos, suínos e aves comerciais realizassem o informe obrigatório terminava nesta quinta-feira (30.11).
A campanha começou a ser realizada em substituição à vacinação contra a febre aftosa. Porém, ela não se restringe somente a bovinos e abrange também o segmento comercial de aves, suínos e búfalos.
Desde o dia 9 de novembro, o produtor comercial que não fez a comunicação de rebanho já está impedido de emitir a Guita de Trânsito Animal (GTA), exceto se o animal for destinado à abate.
Durante a comunicação, o produtor rural que possui bovinos e bubalinos sob a sua responsabilidade poderá também registrar a marca a ferro. A não comunicação de estoque de rebanho acarretará em multa é de aproximadamente R$ 6 mil.
Cadastro – É possível ir pessoalmente ao escritório do Indea mais próximo e realizar a atualização do rebanho e dos dados cadastrais. O produtor rural pode também optar em fazer a comunicação de estoque pela internet, no módulo do produtor.
O Termo de Compromisso de Utilização do Sistema Integrado de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, para que o produtor tenha acesso ao módulo do produtor está disponível no site do Indea. O termo deve ser levado ao Indea para obter o login e senha de acesso.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.