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Protocolo Carne Carbono Neutro reduz as emissões de metano em até 15%

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) planeja disponibilizar o Protocolo Carne Baixo Carbono (CBC) ao público por meio da plataforma Agri Trace Rastreabilidade Animal em 2024. Este protocolo, juntamente com o Protocolo Carne Carbono Neutro (CCN), demonstrou eficácia ao reduzir as emissões de metano entérico em 12% e 15%, respectivamente, durante a fase de recria a pasto.

Essa é a primeira vez que esses protocolos são aplicados em um rebanho de alto padrão genético. O estudo foi realizado pela Embrapa, na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Jr., em Uberaba (MG), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

Os resultados indicaram não apenas benefícios ambientais, com a significativa redução nas emissões de gases de efeito estufa, mas também ganhos superiores de peso dos animais, variando de 2% a 5% em comparação com o manejo tradicional.

Considerando as fases de recria e terminação, a aplicação dos protocolos CCN e CBC resultou em uma redução adicional de 2% a 5% nas emissões de metano entérico e um aumento na produtividade entre 4% e 8%, em comparação ao manejo convencional.

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Os pesquisadores enfatizam a importância do manejo de pastagem e a viabilidade desses protocolos, mesmo em rebanhos de alto padrão genético. As marcas Carne Carbono Neutro (CCN) e Carne Baixo Carbono (CBC) certificam a neutralização ou redução, respectivamente, das emissões de metano entérico na produção de bovinos de corte.

A CCN exige a introdução de árvores no sistema de produção, enquanto a CBC se concentra na mitigação das emissões pelo próprio processo produtivo, incluindo a redução da idade do abate e melhorias na dieta, resultando em práticas agropecuárias sustentáveis.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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