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Rural

RS inicia colheita da uva e espera colher 720 mil toneladas

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O Rio Grande do Sul, principal estado produtor de uvas e vinhos do Brasil, deu início à colheita com a expectativa de atingir cerca de 720 mil toneladas na safra de 2023/2024, conforme dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Cerca de 15 mil famílias estão envolvidas na produção da fruta, abrangendo aproximadamente 47 mil hectares de área cultivada. A região de Bento Gonçalvez, onde foi realizada a solenidade oficial de abertura da safra, tem 539 vinícolas ativas, evidenciando a importância do setor para a economia local.

Comparativamente, a produção de uvas do Rio Grande do Sul no ciclo anterior atingiu 907,66 mil toneladas, com uma área colhida de 47,15 mil hectares, segundo a Radiografia da Agropecuária Gaúcha de 2023. Estes números destacam uma ligeira redução nas expectativas para a atual safra.

Entre as regiões mais produtivas, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Farroupilha lideram na produção de uvas de mesa, enquanto Flores da Cunha, Bento Gonçalves e Farroupilha são destacadas na produção voltada para a indústria.

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Giovani Feltes, secretário da Seapi, ressaltou a importância da região na história do Rio Grande do Sul, atribuindo o sucesso do setor à determinação e ao esforço contínuo dos produtores. “A resiliência, a efervescência e o trabalho dos produtores na região permitem superar todas as dificuldades”, afirmou Feltes.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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