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Rússia deve taxar exportação de fertilizantes; medida preocupa mercado

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Conforme informado pela agência de notícias Interfax, na última sexta-feira (11), a Rússia deverá taxar suas exportações de fertilizantes. A taxação deve ser estabelecida sobre todos os tipos de fertilizantes em 23,5% quando o preço estiver acima de US$ 450,00 por tonelada, informou o ministro do Comércio Denis Manturov. 

O cenário preocupa o mercado, visto que o mesmo vem enfrentando uma crise na oferta de alimentos, na espera de uma boa safra da América do Sul nesta temporada e do Hemisfério Norte na seguinte para então recompor seus estoques e equilibrar as relações com a demanda. 

De acordo com o analista de fertilizantes da Agrinvest Commodities, Jeferson Souza, diante do fato da Rússia ser competitiva, é possível que, baseado nisso, ela venha a diminuir a agressividade nos preços, apoiados nessa taxação. “Acredito que as tarifas de exportação de fertilizantes da Rússia poderão contribuir para vermos o mercado brasileiro menos destoado. Ultimamente, ao receber algumas cotações, percebo que existe uma grande diferença entre as empresas para o mesmo produto. Quem sabe essa diferença diminua”. 

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Mesmo com a guerra presente no Leste Europeu, a Rússia segue sendo a maior fornecedora de fertilizantes para o Brasil nos primeiros dez meses de 2022. 

Fonte: AgroPlus

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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