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Safra nacional da maçã começa sábado. Santa Catarina espera colher 1 milhão de toneladas

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São Joaquim (SC), reconhecido polo produtor de maçã no Brasil, dá início à safra nacional 2023/2024 neste sábado (24.02). Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) a  previsão para a safra brasileira de maçãs em 2024 é de crescimento entre 5% e 8% em relação à safra anterior, com estimativa de colher até 1 milhão de toneladas. Santa Catarina responde por cerca de 85% da produção nacional.

O setor, que combina agricultura empresarial e familiar, é vital para a economia regional, gerando empregos e renda. A pomicultura destaca-se pela sua capacidade de oferecer frutas frescas ao mercado durante todo o ano, graças a avançadas tecnologias de frigorificação.

Francisco Schio, presidente da ABPM, enfatiza a importância do evento em São Joaquim não apenas como o começo da nova temporada de colheita, mas como a continuidade dos esforços para o desenvolvimento sustentável e qualidade do setor frutícola. Destaca-se o impacto econômico e social da cultura da maçã, especialmente na Serra Catarinense, onde predomina a agricultura familiar.

O Brasil, com mais de 33 mil hectares dedicados à cultura da maçã, é o segundo maior produtor do Hemisfério Sul e o 15º no ranking mundial, com a variedade Gala representando 60% da produção nacional. Santa Catarina, e especialmente São Joaquim, é essencial para esta estatística, concentrando a produção em pequenas propriedades.

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A qualidade das maçãs brasileiras é reconhecida não apenas no mercado interno, onde nove em cada dez maçãs consumidas são nacionais, mas também pelos seus benefícios nutricionais, contribuindo para a prevenção de doenças crônicas.

O evento também será palco de homenagens a instituições que têm se dedicado ao combate do Cancro Europeu das Pomáceas, uma doença que tem afetado os pomares locais.

A ABPM, juntamente com a AMAP, reconhecerá o trabalho da FAESC-SENAR, da Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado, da EPAGRI e da Cidasc, pelo seu papel crucial na luta contra essa doença, destacando os esforços de pesquisa e desenvolvimento de técnicas de manejo para proteger as produções locais.

SERVIÇO
Local: Parque Nacional da Maçã, Rua Urubici, s/n. São Joaquim (SC)

Programação
8:30h – Inauguração do acesso pavimentado da Epagri
9:30h – Colheita da maçã
Local: Epagri, Rua João Araújo de Lima, Bairro Caiçara.
11h – Cerimônia de abertura da Safra da Maçã
12:30h – Encerramento

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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