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Seca de um lado, excesso de chuvas de outro levaram 12 Estados a adotar novo calendário de plantio da soja

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Pelo menos 12 estados iniciaram o ano com um novo calendário de plantio da soja. O calendário é essencial para controlar a disseminação da ferrugem asiática, doença que pode aniquilar até 90% das lavouras.

Ano passado o excesso de chuva na região Sul e o clima extremamente quente e seco no Centro-Oeste dificultaram não apenas o início da semeadura, mas também a manutenção das plantações, obrigando os agricultores a pedir uma revisão do calendário para se adequarem à situação.

Em consequência, tanto o Ministério da Agricultura, quando as agências estaduais se mobilizaram para prorrogar o calendário, visando diminuir os efeitos negativos das condições climáticas, dando aos agricultores o tempo necessário para realizarem o plantio de forma mais adequada, minimizando os riscos da ferrugem asiática e assegurando o desenvolvimento saudável das plantações.

Veja a seguir, os novos prazos de plantio em cada Estado:

  1. Mato Grosso: até 13 de janeiro (extensão de 20 dias)
  2. Mato Grosso do Sul: até 13 de janeiro (extensão de 20 dias)
  3. Goiás: até 12 de janeiro (extensão de 10 dias)
  4. Tocantins: até 20 de janeiro (extensão de 12 dias)
  5. Acre: até 18 de janeiro (extensão de 20 dias)
  6. Pará: o Estado foi dividido em três regiões. A primeira vai até 14 de janeiro; a segunda, até 28 de fevereiro; e a terceira, até 14 de março.
  7. Piauí: o Estado também foi dividido em três regiões. A primeira até 9 de março; a segunda, até 8 de fevereiro; e a terceira, até 28 de janeiro.
  8. Rio Grande do Sul: a Secretaria da Agricultura solicitou ao Ministério da Agricultura a prorrogação do calendário, possibilitando uma janela de até 120 dias. Na região sul-sudeste, o prazo termina em 18 de janeiro; na norte-nordeste, em 28 de janeiro; e nos campos de altitude, até 8 de janeiro.
  9. Paraná: a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) ampliou para 31 de janeiro a janela de plantio para duas regiões do Estado, que englobam as áreas sudoeste, centro-sul, centro-oriental, sudeste e metropolitana.
  10. Santa Catarina: a Secretaria da Agricultura do Estado prorrogou o prazo de semeadura em 20 dias, com data final variando a depender da região do Estado. Na região 1, vai até 1º de março; nas regiões 2 e 3, até 19 de fevereiro; e na região 4, até 30 de janeiro.
  11. Rondônia: o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Idaron) permitiu que os produtores estendam a semeadura até 20 de janeiro, mediante pedido de autorização.
  12. Bahia: no oeste do Estado, principal área produtora de grãos, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária prorrogou o calendário de plantio até o dia 10 de janeiro.
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Com informações do Globo Rural e agências estaduais

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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