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Rural

Seca reduz produtividade em até 40% em Mato Grosso

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A estiagem em Mato Grosso acelerou o ciclo inicial da soja, resultando em rendimentos significativamente abaixo das expectativas.

Além da baixa produtividade, que preocupa os produtores devido aos contratos prévios, outros desafios surgem devido às condições climáticas adversas, como a complexidade no manejo dos tratos culturais e o controle de doenças e pragas. Estima-se que as perdas na safra alcancem cerca de 40%.

Apesar de ter uma área corrigida e bem adubada, com investimentos elevados em semeadura de precisão e a expectativa inicial de alcançar uma média de 70 a 90 sacas por hectare, o produtor Douglas Leandro dos Santos, de Nova Mutum, na região médio-norte de Mato Grosso, se deparou com os impactos severos causados pelo fenômeno El Niño.

Ele relata que as chuvas foram irregulares nos diferentes talhões de sua fazenda. Embora tenha havido umidade suficiente para o início do plantio e germinação adequada, o regime de chuvas após a emergência da planta foi escasso. Um dos talhões, que normalmente seria bem desenvolvido, apresentou um crescimento tão limitado devido à falta de água que a altura da soja mal atingiu o joelho, resultando em condições desafiadoras para a produção.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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