Rural
Segurança jurídica, protestos e muito mais na Revista Pensar Agro deste mês
Já está disponível a 4a edição da Revista Pensar Agro. Em destaque, os recentes movimentos de agricultores que levaram seus tratores às ruas em diversos países da Europa, em protesto contra medidas para reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio, burocracia excessiva, exigências ambientais do Pacto de Transição Ecológica da União Europeia, concorrência desleal de produtos importados etc.
A revista traz ainda a análise de especialistas sobre a política global coordenada por organizações como a ONU, o Fórum Econômico Mundial (WEF) e a União Europeia, que, segundo eles, estariam atacando a agropecuária, a agroindústria e os sistemas de energia em diferentes nações, sob crescente pressão regulatória.
Além desses temas, a edição também aborda os desafios do agronegócio no aumento da produção de alimentos, diante do crescimento populacional mundial. Segundo o novo relatório das Nações Unidas, a população mundial está prevista para atingir 9,7 bilhões de pessoas em 2050, exigindo um aumento significativo na produção de alimentos para atender à demanda.
E mais: a segurança jurídica do agronegócio, na visão do Vice-presidente Nacional do Instituto de Registradores Imobiliários do Brasil.
Tudo isso e muito, você contra na edição da Revista pensar Agro deste mês.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.