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Rural

Sistema CNA/Senar realiza ação de ajuda na reconstrução do Rio Grande do Sul

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Em resposta aos devastadores efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, o Sistema CNA/Senar se mobiliza em uma ação de ajuda na reconstrução e retomada da produção agrícola no estado. Intitulada SuperAção Rio Grande do Sul, a iniciativa reúne esforços e recursos para auxiliar os produtores rurais na tarefa de reerguer suas propriedades e voltar a produzir.

A iniciativa contará com um aporte de R$ 100 milhões em recursos financeiros, além da expertise de 300 técnicos de campo e instrutores do Senar vindos de outras regiões do país. Estes profissionais trabalharão diretamente com os produtores gaúchos, realizando diagnósticos precisos da situação, auxiliando na reconstrução das propriedades e oferecendo suporte técnico para a retomada da atividade produtiva.

A SuperAção Rio Grande do Sul atenderá às necessidades de pequenos, médios e grandes produtores, abrangendo todas as etapas da produção, desde o inventário das perdas até a manutenção de maquinários e a Assessoria Técnica e Gerencial (ATeG). As ações serão personalizadas por propriedade, garantindo um plano de recuperação sob medida para cada caso.

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O Sistema CNA/Senar ostenta um histórico de apoio a produtores rurais em momentos de crise. No projeto SuperAção Brumadinho, por exemplo, a entidade já havia demonstrado sua capacidade de auxiliar na retomada da produção e escoamento de alimentos, após o rompimento de uma barragem na região.

A iniciativa conta com o engajamento da Farsul (Federação da Agricultura e Pecuária do RS) e a solidariedade de todo o Brasil, evidenciando a união do setor agropecuário em prol da superação dos desafios.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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