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Rural

Títulos de financiamento privado do agronegócio aumentaram 20% em novembro

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Em novembro, os títulos de financiamento privado do agronegócio aumentaram 20%. O patrimônio líquido do Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) registrou um crescimento de 120% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O valor total desses títulos armazenados está perto de R$ 300 bilhões. Cada operação, em média, é de cerca de R$ 1,49 milhão. No mês de novembro, havia 196 mil desses títulos armazenados, quase o dobro do que havia há um ano.

No entanto, quando consideramos o total de valores registrados na Safra 2023/24, de julho a novembro, percebemos uma queda de cerca de 11% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a diminuição nos valores dos títulos da CPR nesta safra pode ser devido a alguns fatores, como redução nos custos de produção e maior competição com outras formas de financiamento do setor.

Em relação à Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), os investimentos chegaram a quase R$ 450 bilhões. Durante a atual safra, de julho a novembro, houve um aumento de 22,5% no valor das LCA depositadas, em comparação com o mesmo período do ano passado.

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As LCA têm sido a principal fonte de dinheiro livre do Plano Safra 2023/24, representando cerca de 47% do total de recursos destinados ao Crédito Rural. O crescimento na emissão desses títulos pode resultar em taxas de juros mais acessíveis para empréstimos agrícolas com recursos livres.

No último mês de novembro, o patrimônio líquido dos Fiagro atingiu R$ 19,57 bilhões, um aumento de 120% em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de fundos atualmente é de 84, enquanto que no mesmo período de 2022, havia 36 fundos em operação.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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