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Vetos ao Marco Temporal estavam na pauta, mas sessão do Congresso foi suspensa

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A sessão do Congresso Nacional prevista para esta quinta-feira (23.11) foi suspensa. O veto presidencial ao Projeto de Lei do Marco Temporal para a demarcação das terras indígenas estava na pauta.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR) se pronunciou em um vídeo informando que a falta de acordo entre os líderes partidários sobre os outros vetos, entre eles o novo arcabouço fiscal e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Pedro Lupion garantiu também que a situação está sob controle. “O adiamento não muda absolutamente nada. Vamos na próxima sessão do Congresso votar e ganhar esses votos. Isso já estava acertado ontem, inclusive, com apoio enorme dos líderes em relação à derrubada dos vetos. Não tenho dúvida quanto ao resultado do número de votos, mas está difícil fazer a sessão pela dificuldade nos temas fiscais do governo”, afirmou.

A pauta do marco Temporal passou primeiramente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro a corte rejeitou a tese do marco por nove votos a dois. Depois disso, um projeto tramitou na Câmara e no Senado. As duas casas legislativas aprovaram a criação do marco. No dia 20 de novembro o presidente da República vetou a proposta.

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O veto precisa passar pelo Congresso e a partir de então entrou para a mesa de negociações como uma espécie de moeda, de cartada. A votação acontece junto com a de outros vetos. A base articula a manutenção. O Agro une forças na tentativa de garantir a segurança jurídica no campo.

A derrubada de um veto depende de uma análise individual de cada parlamentar e depois disso é necessário obter a maioria absoluta de votos, no caso dos deputados, 257 de 513; e de senadores, 41 de 81.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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