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11 alimentos que melhoram a saúde do pâncreas

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11 alimentos que melhoram a saúde do pâncreas
Matilde Freitas

11 alimentos que melhoram a saúde do pâncreas

Uma das funções do pâncreas é produzir sucos digestivos e enzimas que auxiliam no processo de digestão. A alimentação errada pode deixá-lo preguiçoso e trazer muitos problemas. “Pode começar a criar uma série de alterações digestivas que irão, a longo prazo, prejudicar a absorção de nutrientes, podendo causar desnutrição e outras deficiências correlatas”, explica o nutrólogo Sandro Ferraz, pós-graduado em Nutrologia e medicina do esporte e especializado em emagrecimento e longevidade.

Ainda de acordo com o profissional, para garantir a saúde desse órgão é preciso seguir uma dieta rica em fibras, como verduras, legumes e frutas. Além disso, alguns hábitos também são importantes para mantê-lo funcionando corretamente. Por isso, deve-se evitar fatores de estresse e o uso de cigarro.

Alimentos benéficos para o pâncreas

A seguir, o nutrólogo Sandro Ferraz lista alguns alimentos que contribuem para o funcionamento adequado do pâncreas. Confira! 

1. Cereais integrais

Fornecem vitaminas, minerais e proteínas úteis para a manutenção do processo metabólico, limitando os picos de açúcar e evitando desequilíbrios na produção de insulina, fatores que estressam o pâncreas.

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2. Mirtilo, cereja e uva vermelha 

São fundamentais para o bom funcionamento do pâncreas e ajudam a curar lesões pancreáticas e hepáticas. Contribui para a preservação da saúde das células pancreáticas.

3. Iogurtes

São essenciais na manutenção do sistema imunológico e digestivo, o que evita a sobrecarga do pâncreas.

4. Água

O consumo de água diariamente é fundamental para manter os níveis de hidratação e para ajudar o organismo nos processos depurativos.

5. Aipo, alho e cebola

Ajudam a limpar o organismo. O aipo, por exemplo, é muito eficaz na luta contra o câncer de pâncreas. A cebola tem ação alcalinizante e o alho, antibiótica.

6. Alcachofras e orégano

Possuem ação antioxidante e ajudam a prevenir o câncer no pâncreas.

7. Canela

Tem ação termogênica, ajuda a reduzir a taxa de glicose no sangue e os níveis de hemoglobina glicosada, contribui para reduzir o colesterol LDL e melhora o funcionamento do pâncreas.

8. Grãos

Feijões, grão-de-bico, lentilha e ervilha são ricos em proteínas e possuem baixo teor de gorduras saturadas. O excesso de gorduras saturadas na alimentação sobrecarrega o pâncreas.

9. Vegetais

Couve, repolho, brócolis, nabos, mostarda, entre outros, são ricos em nutrientes e protegem a atividade pancreática.

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10. Cogumelos 

Ajudam a reduzir a inflamação e restauram o equilíbrio do organismo.

11. Chás

O nutrólogo recomenda beber chás de ervas depurativas. “Como tanchagem, alecrim, sálvia, cardo mariano, alcaçuz, anis-estrelado e chá-verde. O ideal é que você faça um processo depurativo durante 3 dias em cada mês, cuidando da sua alimentação, aumentando a ingestão de água pura, retirando qualquer alimento de origem animal que costuma comer, tomando sucos de frutas e chás de ervas e evitando, ou melhor ainda, eliminando, álcool e cigarro dos teus hábitos”, recomenda.

Mas lembre-se: consulte um médico ou nutricionista antes de fazer qualquer grande mudança na alimentação.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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