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12 dicas para vencer a preguiça e sair de bicicleta

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12 dicas para vencer a preguiça e sair de bicicleta
Redação EdiCase

12 dicas para vencer a preguiça e sair de bicicleta

Ela pode ser forte e insistente. Seja como for, pode ser difícil, mas não é impossível, e você sabe o gosto que tem a conquista de dizer não para indisposição, sair da cama, se arrumar e sair para se exercitar. É uma sensação única. Separamos dicas muito boas que vão te ajudar nisso. Confira!

1. Estabeleça metas

Metas, você precisa delas: treinar sem objetivo é como querer alcançar o vento. Vai cansar e frustrar. E se você não tem nenhuma meta traçada, qualquer coisinha será motivo para desistir: “hoje eu não vou pedalar, está muito frio”, “hoje o sol está muito forte, acho melhor não ir”, “está chovendo, vou continuar dormindo “, “está seco demais, é muita poeira, melhor ir outro dia”. Notou? Uma desculpa leva a outra, e aí os planos desandam de vez.

2. Defina os seus objetivos

Distâncias a serem vencidas, lugares a serem desbravados, quilos a serem perdidos. Isso vai deixar tudo mais interessante. Escreva, rabisque no seu calendário. O ponto é: sempre saiba por que você está saindo para pedalar.

3. Escolha um horário

Você precisa ser bem específico. Marque uma hora para sair de casa e seja pontual consigo.

4. Comece de leve

Não pegue pesado, é sério! Se você tem problemas com a preguiça, começar com tudo pode ser pior. É melhor ser realista. Vá devagar, com treinos curtinhos , para ir se acostumando. Aumente a distância e o tempo com o passar dos dias. Quando perceber, terá gostado! Aí você pode pegar pesado, sem problemas.

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5. Encaixe os exercícios na sua rotina

Olhe sua rotina e tente encaixar o exercício no melhor momento. Odeia, mas odeia acordar cedo? Então, não marque de sair às 6 horas da manhã. Talvez você pense que deve começar assim, mas isso pode ter um efeito contrário. Tente um outro horário, no qual você já está mais desperto e disposto. Que tal iniciar às tardinhas? Depois que você se acostumar com o exercício, ficará mais fácil mudar os horários também.

6. Divirta-se

Torne a atividade mais legal ouvindo suas músicas preferidas, comprando uma roupa de ciclismo legal , usando meias divertidas. A atividade física precisa ser uma parte feliz do seu dia, afinal de contas ela é extremamente benéfica. Então, faça o que quiser para tomá-la leve.

7. Chame alguém

Fala sério, acordar cedo e sair sozinho? Se você odeia essa ideia, chame um amigo. Se a preguiça é grave, pode ser preciso marcar o pedal com alguém. Vai ficar feio para você dar para trás e deixar seu colega na mão. De início, pode ser necessário forçar um pouquinho, mas é para o seu próprio bem.

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8. Divulgue nas redes sociais

Conte por lá o que você vai fazer. Há um grande risco de perguntarem sobre isso depois, e você terá que estar preparado para contar como foi o pedal.

9. Motive-se

Puxe na memória aquele dia em que você levantou cedo, saiu para pedalar e voltou feliz da vida. Motive-se com experiências que já teve. É sempre bom focar os benefícios de um sacrifício, e não o que você perde com ele. Ter disposição traz coisas incríveis para a sua saúde física, emocional e mental.

10. Pense que pedalar é um investimento

Pedalar não é só sair para dar uma volta e sentir vento no rosto. É prevenir doenças, melhorar o peso, a agilidade mental e a autoestima.

11. Registre

É muito motivador anotar o que você já conseguiu alcançar. Tenha um diário para registrar a sua evolução e compartilhe isso com alguém, se você quiser. É uma ótima maneira de não desistir dos exercícios.

12. Não se concentre nas desistências

Não se concentre nas desistências: elas vão acontecer de vez em quando. Porém, não fique pensando nas recaídas. Identifique o que fez você ficar em casa, tente mudar, concentre-se no próximo dia e siga em frente.

Texto originalmente publicado na revista Bicicleta (Edição: 121)

Por Redação Bicicleta

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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