Saúde
12 plantas fáceis de cultivar para fazer chás
Cultivar plantas em casa é uma ótima opção para trazer a natureza aos ambientes e ter um lar relaxante e confortável. Seja em vasos, canteiros ou horta, adotar o hábito de cultivar algumas espécies pode ser divertido e bastante útil. Isso porque elas podem ser utilizadas no preparo de chás deliciosos e que trazem inúmeros benefícios ao organismo.
Por isso, Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, preparou uma lista especial com sugestões de plantas fáceis de cultivar em casa e que são ideais para o preparo de diversos chás. Veja!
1. Hortelã
Pode ser cultivada em pequenos vasos. A hortelã melhora a digestão e alivia dor e náusea. Além disso, pode minimizar coceiras e sintomas de gripe, sendo eficiente também para a melhora da saúde bucal.
2. Menta
A menta possui efeito analgésico, reduz enjoo, diminui os efeitos de tosses e de dores de garganta e ajuda a reduzir o estresse. É indicada, também, para auxiliar em dietas de emagrecimento.
3. Erva-cidreira
Bastante comum em todas as regiões do Brasil, tem propriedades tranquilizantes que colaboram com a melhora na qualidade do sono, o alívio da dor de cabeça, além de combater gases e ser muito benéfica para o sistema digestivo.
4. Boldo
É uma das principais ervas medicinais para tratamento de problemas estomacais. Ajuda na digestão, melhora o funcionamento do fígado, reduz azia e auxilia na minimização dos efeitos da gastrite.
5. Camomila
Muito usada como um calmante natural, também traz benefícios para a digestão, diminui cólicas e alivia enjoos.
6. Losna
Com ação anti-inflamatória, a losna é benéfica para o fígado e melhora a digestão, além de ser indicada para combater vermes.
7. Malva
É recomendada para ajudar no alívio de dor de garganta , faringite e gastrite. Auxilia no tratamento de infecções e prisão de ventre, além de possuir efeitos contra aftas.
8. Sálvia
É eficaz na diminuição de azia e cólicas menstruais e no tratamento de tosse e garganta inflamada. Pode colaborar, também, com redução da insônia e da perda de memória.
9. Melissa
Com propriedades desintoxicantes, é indicada para baixar a febre, além de ajudar na redução dos efeitos de estresse e de depressão.
10. Erva-doce
Ajuda no combate a problemas estomacais, reduz gases e diminui inchaço , bem como fortalece a imunidade.
11. Cavalinha
Traz benefícios para o funcionamento dos rins, diminui retenção de líquido e ajuda no combate às doloridas aftas. Pode auxiliar, também, no controle da oleosidade da pele.
12. Manjericão
Alivia dores, combate o mau hálito e é bom para o tratamento de problemas estomacais e respiratórios.
Por Caroline Rodrigues
Fonte: Saúde
Saúde
Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.
Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.
O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.
“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.
Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.
O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente. “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.
Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’
Exemplo mineiro
Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.
Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.
“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.
Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.