Saúde
3 dicas para melhorar a vida sexual no relacionamento
A vida íntima de um casal é uma das bases para construir um relacionamento sólido. Apesar de ainda ser um tabu conversar sobre sexo, o diálogo sobre o assunto é importante no quesito estabelecer conexão entre o casal e evitar problemas como irritabilidade, brigas e falta de companheirismo. Isso porque o ato, mesmo não sendo a única fonte de felicidade, serve de termômetro para detectar como está a relação.
“A conexão é uma das bases para que um relacionamento perdure. Quando um casal deixa de estar em sintonia, os pilares vão se desestabilizando, como brigas constantes, falta de confiança no outro e em si, estresse contínuo e por aí vai. Um ambiente saudável fica marcado por inseguranças e desconforto, por isso é importante entender o que se passa para que essa troca volte a acontecer, observando, por exemplo, se é algo relacionado a questões de saúde ou psicológicas”, diz Maicon Paiva, especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar.
Benefícios do sexo
Segundo uma pesquisa da revista Emotion, o sexo traz benefícios emocionais consideráveis para um casal, pois fortalece o relacionamento, agrega felicidade e significado à vida das pessoas. De acordo com os pesquisadores, na manhã seguinte a uma atividade sexual, as pessoas costumam ficar mais felizes. Confira outros benefícios:
- Melhora o sistema imunológico;
- Ajuda na autoestima e confiança;
- Auxilia nas funções cognitivas;
- Proporciona uma pele mais saudável e com aspecto mais bonito;
- Aumenta a libido;
- Diminui a irritabilidade e a ansiedade.
Motivos que influenciam a falta de sexo
Na visão feminina, a falta de sexo pode se dar por falta de confiança, fidelidade e diálogo. Já para os homens, são pontuadas questões de falta de compreensão, carinho e cuidado. Ambas as partes, para estarem em sintonia, precisam ajustar essas questões que são tão comentadas entre as relações. “Vale considerar que é comum tentar culpar o outro, mas é preciso entender que o ponto do problema pode estar em si mesmo”, explica Maicon Paiva.
Pensando nisso, o especialista lista 3 dicas para voltar a fazer sexo no relacionamento. Veja!
1. Incentive a comunicação
A conversa é uma troca de conexão e auxilia para que os problemas pessoais que estejam dificultando o sexo sejam externalizados, contribuindo também para que a resolução da questão seja realizada. Tenha empatia na escuta e entenda que o impasse do(a) parceiro(a) pode ter um peso menor para você.
2. Planeje um ambiente diferente
Como listado anteriormente, as pessoas tendem a ficar mais estressadas pela falta de sexo, então proporcionar um ambiente relaxante é essencial para a conexão acontecer. Isso favorece que as preocupações e a ansiedade não ganhem espaço no momento do ato sexual. Seja criativo, viaje, prepare surpresas: tudo é válido para as experiências do casal.
3. Desenvolva a confiança entre o casal
Muitos casais que já estão há muito tempo juntos tendem a deixar o relacionamento cair na mesmice. Com isso, é necessário sempre estar em sintonia com o que o parceiro deseja e obter autoconhecimento a fim de “repassar” também ao cônjuge. Entenda, em si mesmo, quais são os pontos que deseja melhorar, se ame e busque formas de trabalhar a autoestima.
Por Kayro Almeida
Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.
Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.
O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.
“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.
Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.
O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente. “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.
Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’
Exemplo mineiro
Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.
Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.
“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.
Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.