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4 cuidados essenciais para proteger a pele durante o outono

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4 cuidados essenciais para proteger a pele durante o outono
Redação EdiCase

4 cuidados essenciais para proteger a pele durante o outono

Durante o verão, os especialistas recomendam que os cuidados com a pele sejam redobrados. No entanto, na transição para o outono, é comum as pessoas se esquecerem de trocar os produtos para atender às necessidades específicas dessa estação. Contudo, as temperaturas mais baixas e o ar mais seco também tendem a agredir a pele se os cuidados necessários não forem tomados.

“Mesmo que a temperatura mais amena do outono seja boa para realizar tratamentos de pele, este não é o único aspecto a observar quando falamos dos cuidados com a pele. É importante dar a devida atenção à baixa umidade do ar, por exemplo, típica desse período, bem como manter cuidados que mesclem a proteção contra raios solares e ventos frios”, afirma a fisioterapeuta Renata Taylor, consultora da HTM Eletrônica, indústria especializada no desenvolvimento e na fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos.

1. Conheça a sua pele

Antes de investir em produtos, uma dica é conhecer e escolher o cosmético ideal para o seu tipo de pele. Assim, o tratamento adequado irá ajudar também a potencializar os resultados, mediante as características da derme. Quando a escolha do produto é errada, os ativos trabalharão de forma contrária àquilo de que a pele necessita, promovendo respostas inadequadas.

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2. Beba água e evite banhos muito quentes

Banhos quentes e demorados durante o outono podem acabar retirando o manto hidrolipídico da pele, um hidratante produzido pelo próprio corpo que atua como uma camada protetora, e causar um ressecamento ainda maior. Além disso, com a temperatura mais baixa, as pessoas tendem a não sentir tanta sede, mas a hidratação se torna ainda mais necessária no tempo seco. Uma dica de beleza para manter o corpo e a pele hidratados em qualquer estação é beber bastante água, ou seja, hidratar de dentro para fora.

3. Utilize protetor solar

Mesmo nas épocas mais amenas do ano, é fundamental o uso de protetor solar para colaborar com os cuidados com a pele. A radiação ultravioleta, também no outono, provoca danos que comprometem a estrutura de sustentação da pele, causando o aparecimento precoce de rugas e flacidez, além das manchas.

A orientação continua a ser a de reaplicar o protetor de quatro em quatro horas em ambientes fechados. Essa dica serve principalmente para pessoas que estão no home office, as quais ficam muito tempo em frente a telas de computador. Quando há fotoexposição direta, a aplicação deve ser de duas em duas horas, exceto nos momentos de exposição para sintetizar vitamina D, essencial à saúde e à beleza.

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4. Invista em cuidados estéticos

Atualmente, o mercado conta com diversas tecnologias que contribuem para o rejuvenescimento facial , a hidratação e o tônus da pele. Esses são recursos valiosos que contribuem para os cuidados com o corpo. Sempre que possível, aposte em tratamentos estéticos e use a tecnologia como aliada para potencializar os cuidados em casa.

Por Daniela Albuquerque

Fonte: Saúde

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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