Saúde
5 dicas para ajudar a superar o término de um relacionamento
Todo fim de relacionamento, mesmo aqueles que finalizam de forma mais tranquila, causa desconforto e gasto de energia, seja para evitar lugares, pessoas ou somente o fato de explicar o que houve para as pessoas mais próximas. No ano passado, foram registrados 76,6 mil divórcios, um recorde na história brasileira, conforme o Colégio Notarial do Brasil (CNB). Logo, é notório que muitas pessoas tiveram que vivenciar as fases do luto depois do fim do relacionamento e buscar alternativas para superar a dor.
Na maioria das vezes, enfrentar esse término requer decisões mais extremistas, como bloquear o(a) ex-companheiro(a) das redes sociais, lidar com possíveis sentimentos ou, considerando os casamentos, a divisão de bens. “Tudo isso causa desgaste, e é preciso saber onde recarregar as energias”, ;explica Henri Fesa, especialista em relacionamentos e representante da Casa das Magias.
Etapas do luto pós-término
O luto após o término possui as seguintes etapas: negação, raiva, negociação, depressão e, por fim, a aceitação. Nesse processo todo, é importante se agarrar a tudo que possa diminuir o peso da dor. “É imprescindível entender que o orgulho vai retardar o processo de cura. Para chegar à aceitação, é preciso se desfazer de alguns pensamentos e crenças. Quanto mais rápido isso acontecer, melhor”, conclui Henri Fesa.
Diante disso, confira 5 dicas para ajudar a superar a dor do fim do relacionamento:
1. Faça terapia
Ter um profissional preparado para lidar e ajudar com os pensamentos, guiando e orientando para a melhor forma a se pensar, é um caminho necessário e compensador. Após o fim de uma relação, passar por terapia é, sem dúvidas, um auxílio gigantesco para a busca da aceitação e do amor-próprio.
2. Viaj e
Conhecer uma cidade diferente e lidar com novas pessoas e novas experiências podem fazer com que o processo de aceitação chegue mais rápido. É importante estar aberto ao novo.
3. Reveja os amigos
Esse é clichê, mas continua funcionando como nunca, sobretudo em um momento tão delicado que é o da separação. Rever os amigos é uma forma de o nosso mecanismo corporal entender que a vida vai continuar e que não é o fim.
4. Limpeza espiritual
O serviço de limpeza espiritual bloqueia todas as energias negativas e faz com que a vida seja mais leve e próspera. É a chance da reconexão consigo mesmo.
5. Ouça músicas
Ouvir músicas, além de preservar a memória, estimula a criatividade, reduz os níveis de estresse e ajuda a combater a depressão. Especificamente nesse luto após o fim do relacionamento, vai fazer com que haja mais leveza, melhorando a qualidade do sono e aliviando a dor .
Por Kayro Almeida
Fonte: Saúde
Saúde
Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.
Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.
O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.
“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.
Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.
O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente. “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.
Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’
Exemplo mineiro
Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.
Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.
“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.
Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.