Pesquisar
Close this search box.

Saúde

5 dicas para ajudar quem passa pelo luto

Publicados

em

5 dicas para ajudar quem passa pelo luto
Redação EdiCase

5 dicas para ajudar quem passa pelo luto

Na maioria das vezes, a morte de alguém é uma situação que costuma pegar família e amigos de surpresa. As pessoas não costumam estar preparadas para esse tipo de situação. No entanto, é algo que todos nós passaremos um dia na vida e que, mesmo assim, costuma causar dor.    

Geralmente, quando acontece a morte de uma personalidade conhecida e querida pelo público – como foi com a partida da jornalista Glória Maria (considerada um ícone da televisão brasileira) –, também paramos para refletir sobre o luto e, por vezes, até o sentimos.

Importância do apoio durante o luto

Em momentos como esse, as pessoas geralmente têm boas intenções quando tentam consolar alguém que está de luto . Mas utilizar as palavras certas é difícil e, às vezes, a linguagem errada pode até magoar quem já está passando por uma situação dolorida.

Na maioria dos casos, é difícil passar pela situação e a presença de alguém próximo pode ajudar. “Uma das atitudes mais importantes para quem está passando pelo luto é não optar pelo isolamento. A companhia de pessoas queridas é primordial nesses momentos”, diz Milene Rosenthal, co-fundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental.

Leia Também:  Câncer de intestino, como de Preta Gil, é o 2º mais frequente no país

Mostre que você se importa

A profissional lembra que quem está acompanhando o sofrimento de alguém precisa se atentar a detalhes que fazem a diferença. “Possíveis erros na forma como expressamos nossa simpatia pelos outros, geralmente surgem de nosso desconforto em testemunhar outra pessoa com dor. Mas nunca é tarde demais para deixar alguém saber que você se importa”, acrescenta.

Como demonstrar compaixão

Para aqueles que buscam ideias sobre como ser verdadeiramente solidários, Milene Rosenthal dá algumas dicas sobre como centralizar a compaixão quando respondemos ao luto e à perda.

1. Evite dizer que vai ficar tudo bem

As pessoas que sofrem perdas não querem ouvir coisas do tipo que seu ente querido está em um lugar melhor. Em vez disso, simplesmente assegure-lhes que você está com eles.

2. Valide a dor que a pessoa compartilhar

Você pode dizer que o que ela sente faz sentido ou que não há problema em sentir as emoções com as quais está lidando.

Leia Também:  Nokia 105 (2022) passa na Anatel e já pode ser vendido no Brasil

3. Não pergunte a alguém em luto o que você pode fazer por ela

Eles já têm muitas coisas em suas mentes. Em vez disso, faça ofertas específicas: “Posso deixar café?” ou “Posso me sentar com você?”.

4. Evite comparar o sofrimento de outra pessoa com o seu

Em vez de dizer: “Eu também perdi alguém , então sei como você se sente”, diga: “Sei o quanto isso é doloroso para você”.

5. Afaste-se

É difícil testemunhar o sofrimento, então afaste-se quando precisar. Quando você tiver a chance de recuperar suas forças, retorne ao acompanhamento de seu familiar ou amigo que está de luto.

Por Adriane Garotti

Fonte: IG SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

Publicados

em

A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

Leia Também:  Açúcar oculto nos alimentos

O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

Leia Também:  Câncer de intestino, como de Preta Gil, é o 2º mais frequente no país

Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA