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8 dicas para armazenar chocolates após a Páscoa

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8 dicas para armazenar chocolates após a Páscoa
Redação EdiCase

8 dicas para armazenar chocolates após a Páscoa

A Páscoa é um dos feriados mais aguardados pelo público e, como de costume, o chocolate é o produto mais consumido nessa época. No entanto, o consumo desse doce não se restringe apenas a essa data, afinal, o Brasil, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), consome cerca de 2,6 quilos de chocolate por ano.

“A indústria de chocolates e ovos de Páscoa está sempre em busca de oferecer aos consumidores produtos de alta qualidade e sabor inigualável. Para isso, investimos em um longo período de preparação, cerca de um ano e meio antes da data comemorativa, para atender às demandas e preferências do público. E, neste ano, não foi diferente. Por isso, com essas dicas simples, o consumidor terá a oportunidade de aproveitar os chocolates de Páscoa com todo o sabor e qualidade que a data oferece”, diz Ubiracy Fonsêca, presidente da Abicab.

Pensando nisso, a associação reuniu nove dicas para conservar esse produto e garantir o melhor sabor durante e após a Páscoa. Confira!

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1. Preste atenção nos rótulos

As informações do produto constam na embalagem, e consultá-las é fundamental. Isso porque, se houver necessidade de condições específicas de conservação, elas deverão estar indicadas.

2. Mantenha a temperatura do produto

É muito importante que o chocolate não sofra alterações bruscas de temperatura no percurso entre a compra e o consumo final.

3. Evite manter o chocolate no sol

Procure sempre guardá-lo na parte mais fresca da casa, sempre distante de onde pega sol.

4. Não coloque o chocolate na geladeira

Não armazene o chocolate na geladeira, pois o produto pode ficar mais duro e ainda perder características sensoriais.

5. Separe o chocolate de outros alimentos

Os chocolates facilmente absorvem os odores do ambiente. Por isso, não devem ser armazenados próximos a condimentos ou produtos com cheiro forte.

6. Guarde o produto em um recipiente

Lembre-se de, após abrir o chocolate, fechá-lo muito bem, por exemplo, com o auxílio de papel-alumínio ou potes plásticos bem vedados. Essa prática protegerá o produto das oscilações de umidade e, consequentemente, do contato com a água. Após abertos, os ovos de Páscoa também podem ser armazenados nas próprias embalagens, enquanto os bombons, caso não estejam bem vedados, devem ficar em embalagens herméticas.

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7. Atente-se ao local de compra

Os produtos devem estar armazenados de forma adequada. Ambientes com temperaturas controladas e bem ventilados são ideais.

8. Consumo do produto dentro do prazo estipulado

Ainda, cabe relembrar que, para um consumo seguro, é essencial consumir todos os alimentos dentro do ;prazo de validade ;estipulado na embalagem. Porém, mesmo seguindo todas essas recomendações, caso seu chocolate apresente alterações, orientamos que, antes do consumo, contate o SAC do fabricante a fim de esclarecer a situação e identificar a exata condição, assegurando o consumo seguro.

Por Deusarina Alves Santana

Fonte: Saúde

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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