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Saúde

Como escolher o seu protetor solar

Ele não deve ser usado apenas quando estamos na praia ou na piscina. Deve ser usado no dia a dia e com a mesma frequência que cuidamos da alimentação temos que cuidar também da nossa pele. Estamos falando do protetor solar. Pesquisas mostram que o aquecimento global tem tornado cada vez mais comum pessoas buscando […]

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Ele não deve ser usado apenas quando estamos na praia ou na piscina. Deve ser usado no dia a dia e com a mesma frequência que cuidamos da alimentação temos que cuidar também da nossa pele. Estamos falando do protetor solar.

Pesquisas mostram que o aquecimento global tem tornado cada vez mais comum pessoas buscando refresco em praias e piscinas, na maioria desses locais é mito comum o uso do protetor, mas justamente aí que mora o perigo. A proteção contra os raios nocivos do sol devem ser habituais e diárias, por isso ter na bolsa ou no carro um protetor solar é fundamental para evitar doenças e até mesmo o envelhecimento precoce.

Porém muitas pessoas ainda têm dúvidas a pergunta mais frequente é: Qual protetor solar eu devo usar?

A dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Estética, disse em entrevista ao site Dicas para Mulheres, que os raios U.V.A e U.V.B  atinge todos os dias a nossa pele e sempre da mesma forma, tanto do verão quanto no inverno. Ela alerta que os raios U.V.A penetram profundamente em nossa pele e são eles os principais responsáveis pelo envelhecimento e também pelo câncer de pele. A dermatologista disse ainda que geralmente as pessoas, por vaidade, buscam o bronzeamento artificial, mas que essa prática não é indicada por ela, pois as câmaras de bronzeamento eliminam maior quantidade desses raios que o próprio sol.

Divulgação Free Stock

Já os raios U.V.B  são absolvidos pela atmosfera terrestre e a quantidade que chega na Terra é bem menor e os principal prejuízo causado por esses raios é vermelhidão e o envelhecimento precoce. Esses raios são mais comuns durante o verão.

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De qualquer forma, não importa se estamos na estação do sol ou no frio intenso o protetor solar é obrigatório.  Especialistas alertam que o seu uso é como pasta de dentes; diários. Por isso na hora de escolher o principal obstáculo que o consumidor encontra é o fator FPS.  Afinal o que é significa?

Sara Bragança explica que o Fator de Proteção Solar é o tempo que a pelo leva para sentir os danos dos raios, ou seja, quanto tempo a pele leva para ficar vermelha. Ele explica que a pele sem uso de protetor leva um determinado tempo para ficar queimada e com a proteção esse tempo é prorrogado, por exemplo, quanto mais clara a pele e maior exposição aos raios, menor é o tempo para as queimaduras aparecerem.  Por isso, quando você usa um filtro solar fator 15 a e pele leva 15 vezes mais tempo para sofrer os danos.

Sendo assim fica claro que as pessoas com tonalidades mais clara de pele devem usar filtros com fator mais elevado e pessoas com tonalidades morena e negra podem usar FPS menor, sendo que esse tipo de pele tem mais melanina, um protetor natural.

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Outro ponto que deve ser levado em consideração é o tipo de pele da pessoa, aquelas que possuem pele oleosa podem escolher verões oil-free (livre de óleo), também é fundamental que o usuário do filtro tenha um para o corpo e outro para o rosto, mas, a melhor coisa a se fazer antes de comprar é consultar um dermatologista.  Sara ainda acrescenta que uma boa opção são os protetores com aderência a pele molhada.

Outra dúvida frequente está relacionada ao uso de protetores manipulados. Médicos alertam que são boas opções, mas nem sempre as fórmulas de manipulação são com fatores elevados, portanto quando comprar um protetor manipulado é bom saber como foi feito, principalmente porque o suor e os atritos do mar e da piscina provocam a necessidade de reaplicação, que deve ser feita de 2 em e horas, quando exposto ao sol.

O protetor solar deve ser usado desde os seis meses de vida e agora basta aplicar o que aprendeu e aproveitar ainda mais o verão sempre levando em consideração que o médico dermatologista deve ser consultado antes da compra.

Fonte: Portal R7

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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