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Conheça os benefícios da dança para a saúde

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Conheça os benefícios da dança para a saúde
Redação EdiCase

Conheça os benefícios da dança para a saúde

A dança inspira a sociedade há muitos anos e foi praticada com diversos objetivos ao longo da história, de rituais sagrados e religiosos ao entretenimento das cortes. Hoje, a dança é considerada uma atividade física que proporciona bem-estar e gera pouco impacto, atraindo pessoas às escolas de dança e academias.

Vantagens da dança

São inúmeros os benefícios proporcionados pela prática. De acordo com o professor de dança Rogério Luiz Pereira, a dança tonifica os músculos, reduz as taxas de colesterol, estimula o sistema cardiovascular, aumenta a flexibilidade, melhora a coordenação motora e a memória , combate a hipertensão, entre muitos outros.

Além de a prática ser benéfica para o corpo, ela também traz grandes estímulos emocionais. “A dança pode ajudar no combate ao estresse e a depressão leve ou moderada. Quem dança fica mais próximo dos outros, o que ajuda neste tipo de doença. É um momento para recarregar as baterias, mudar o foco. Você esquece todos os problemas. Eles não sumiram. Quando você termina a atividade estão lá, mas você está com as baterias recarregadas, com outra energia para enfrentá-los”, incentiva.

A dança também é uma ótima maneira de perder a timidez, de interagir com outras pessoas e proporcionar bem-estar. Isso acontece porque a prática libera endorfina, um hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de prazer.

Consulte um especialista antes de começar

De acordo com o Dr. Benjamin Apter, médico especialista em medicina esportiva e fisiologia do exercício, antes de começar a praticar qualquer exercício é necessário realizar uma avaliação médica. Algumas modalidades, como a dança de salão, são consideradas atividade física de moderada a grande intensidade e envolvem movimentos rotacionais, por isso deve-se avaliar o aluno clinicamente e o sistema osteoarticular.

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Para quem já tem lesões no joelho é recomendável consultar um médico antes de iniciar a prática, para saber se ele recomenda ou não a dança, pois o problema na articulação e a existência de dor podem restringir a atividade.

Busque profissionais capacitados

Também é importante procurar um lugar adequado para iniciar a prática, seja academia de ginástica ou escola de dança. É fundamental pesquisar vários lugares, fazer comparações, verificar a formação e a experiência dos instrutores, entre outras coisas. Isso porque a dança trabalha com toda a estrutura do corpo e os profissionais devem ter uma boa formação para não causar lesões.

Dança para todas as idades

A dança é recomendada para todas as idades e níveis de condicionamento. Por oferecer inúmeros benefícios, mesmo quem nunca praticou atividades físicas pode iniciar a prática. “Todos conseguem aprender [a dançar], desde que tenham paciência e perseverança. As pessoas são muito imediatistas e, às vezes, isso prejudica”, adverte o professor Rogério Luiz Pereira.

Ritmos de dança

Ballet clássico e variação

Existem inúmeros ritmos para você escolher e começar a se beneficiar de todas as qualidades da dança. Uma das modalidades mais tradicionais é o ballet clássico, marcado por sua rigidez, pela postura impecável, pelas pontas de pé e pelos movimentos estendidos. Atualmente existe a variação contemporânea do ballet, possibilitando algumas variações e movimentos mais livres.

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Danças de salão

Atualmente, tem crescido muito o interesse pela dança de salão nas academias e nas escolas de dança. Essa modalidade apresenta diversos ritmos, como o tango, o forró, o samba de gafieira, o cha-cha-cha e a salsa. Essas danças são sempre praticadas em par, o homem deve conduzir a mulher no ritmo da dança. Além desses, existem muitos outros ritmos em que cada um trabalha movimentos diferentes, exercita a coordenação e a memória, e traz inúmeros benefícios.

Nível de dificuldade

Segundo o professor de dança, não existe um ritmo específico que seja mais fácil para aprender a dançar. “Em todas as modalidades de dança, os professores começam com um trabalho simples, focando a consciência corporal e passos fáceis despertando no aluno o interesse em continuar”, explica Rogério Luiz Pereira.

Dança para eliminar peso

Para quem quer perder peso dançando, pode-se optar pelos ritmos mais acelerados. De acordo com Rogério Luiz Pereira, estudos médicos comprovam que dançar rock, salsa, samba ou forró costuma produzir os mesmos efeitos de exercícios na esteira ou bicicleta ergométrica.

De acordo com o Dr. Benjamin Apter, o gasto calórico proporcionado pela dança depende da intensidade dos movimentos realizados. “Podemos considerar que em uma hora de dança de salão em ritmo moderado, um adulto jovem consome em média 350 calorias. Caso a dança seja realizada em ritmo mais intenso, este valor pode dobrar em uma hora”, completa.

Fonte: IG SAÚDE

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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