Saúde
Covid-19: o que se sabe sobre a variante XBB.1.5


Fergus Walsh – Editor da BBC News
Uma nova subvariante da covid está gerando preocupação nos EUA, onde se espalha com rapidez. Alguns casos também foram registrados no Reino Unido.
No Brasil, ainda não há relatos de casos da XBB.1.5. Em novembro, a Rede de Alerta das Variantes, coordenada pelo Instituto Butantan, detectou pela primeira vez no Brasil duas outras sublinhagens da ômicron: a XBB.1 e a CK.2.1.1.
O que você precisa saber sobre XBB.1.5?
O que é a XBB.1.5?
Trata-se de mais uma ramificação da variante ômicron, que é a dominante hoje no mundo. Ela superou as variantes anteriores de coronavírus — Alfa, Beta, Gamma e Delta — desde que surgiu no final de 2021.
A ômicron também deu origem a muitas outras subvariantes contagiosas.
Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores. A maioria das pessoas apresenta sintomas semelhantes aos do resfriado.
A XBB.1.5 é mais infecciosa ou perigosa do que as variantes anteriores?
A XBB.1.5 evoluiu da XBB, que começou a circular no Reino Unido em setembro de 2022.
A XBB tinha uma mutação que a ajudava a vencer as defesas imunológicas do corpo, mas essa mesma qualidade também reduzia sua capacidade de infectar células humanas.
A professora Wendy Barclay, do Imperial College London, disse que a XBB.1.5 tem uma mutação conhecida como F486P, que restaura essa capacidade de se ligar às células, mas também tem a capacidade de evitar a defesa imunológica. Isso faz com que ela se espalhe com mais facilidade.
Ela diz que o vírus evoluiu e encontrou novas maneiras de contornar os mecanismos de defesa do corpo.
O Wellcome Sanger Institute em Cambridge, na Inglaterra, está sequenciando pelo menos 5.000 amostras de covid por semana, como parte de esforços para rastrear variantes.
Ewan Harrison, do instituto, acredita que a XBB.1.5 provavelmente surgiu quando alguém foi infectado com dois tipos diferentes de ômicron.
“Um pedaço do genoma de um vírus se une a outro pedaço de um segundo vírus, e eles se fundem, e isso passa a ser transmitido.”
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que a XBB.1.5 tem uma “vantagem de crescimento” sobre outras subvariantes vistas até agora.
Mas a OMS disse que não há indicação de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores.
Onde a XBB.1.5 está se espalhando?
Mais de 40% dos casos de covid nos Estados Unidos são da XBB.1.5, segundo estimativas. Com isso, essa subvariante já é a dominante no país.
No início de dezembro, ela representava apenas 4% dos casos, mas desde então ela ultrapassou rapidamente outras versões da ômicron.
As internações hospitalares por covid aumentaram nas últimas semanas nos EUA, e o governo reiniciou seu programa de testes gratuitos.
A subvariante pode se tornar dominante também no Reino Unido. Barclay disse que espera mais hospitalizações no Reino Unido em breve.

Os cientistas estão preocupados com a XBB.1.5?
A professora Barclay disse não estar preocupada com a população geral do Reino Unido porque não existe “nenhuma indicação” de que a XBB.1.5 possa vencer a proteção contra doenças graves fornecida pelas vacinas.
Mas ela está preocupada com o efeito potencial nas pessoas mais vulneráveis.
O professor David Heymann, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que ainda há muito a se aprender sobre essa última variante.
Mas ele disse que é improvável que a subvariante cause grandes problemas em países com altos níveis de vacinação.
Sua preocupação é com países como a China, onde havia baixa aceitação de vacinas e pouca imunidade natural por causa de lockdowns prolongados.
“A China precisa compartilhar informações clínicas sobre pessoas infectadas para ver como a variante se comporta em uma população não imune”, afirma o professor Heymann.
Fonte: IG SAÚDE


Educação
Ladainha Ganha Nova Escola de 5,5 Milhões do Governo de Minas

A cidade de Ladainha, localizada no Vale do Mucuri, agora conta com um importante avanço na área educacional com a inauguração da Escola Municipal Iracema Soares Nedir. A unidade, construída por meio do Programa Mãos Dadas, uma parceria entre o Governo de Minas e o município, está se destacando pela infraestrutura moderna e pela contribuição ao fortalecimento da educação pública na região.
Com um investimento total superior a R$ 5,5 milhões, a nova escola não só amplia as oportunidades de ensino para os alunos, mas também visa melhorar significativamente a qualidade da educação local. A inauguração da escola, realizada em julho deste ano, representou um marco importante para a comunidade, que agora conta com um ambiente de aprendizado mais adequado e capaz de atender às crescentes demandas educacionais.
O governador Romeu Zema, em visita realizada no início de dezembro, fez uma vistoria nas instalações da escola e destacou a importância da parceria entre o Governo de Minas e as administrações municipais para o avanço da educação no estado. “Investir em educação é investir no futuro de nossas crianças e no desenvolvimento do nosso estado. Com escolas como esta, estamos criando as condições ideais para que nossos jovens possam construir um futuro melhor”, afirmou Zema durante a visita.
Mais de R$ 3,3 milhões dos investimentos totais foram provenientes diretamente do Governo de Minas, refletindo o empenho do estado em melhorar a infraestrutura educacional em todo o território mineiro. O valor é um indicativo do comprometimento do governo estadual com o acesso à educação de qualidade, especialmente em regiões como o Vale do Mucuri, onde investimentos em infraestrutura escolar têm um impacto direto no desenvolvimento social e econômico da comunidade.
A Escola Municipal Iracema Soares Nedir tem se mostrado uma verdadeira referência para a educação na região, com suas modernas instalações e a perspectiva de formar alunos mais preparados para os desafios do futuro. O Governo de Minas continua a investir em educação como prioridade, e iniciativas como o Programa Mãos Dadas seguem beneficiando milhares de crianças em diversas partes do estado.
Fonte: Diário Tribuna – Teófilo Otoni
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