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Dia Mundial sem Tabaco: os malefícios do cigarro eletrônico à saúde

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Cigarro Eletrônico
Reprodução: Pixabay – 2/05/2022

Cigarro Eletrônico

A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) aponta que o tabaco causa a morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. No Brasil, o consumo de cigarros gera a morte de 160 mil pessoas anualmente.

Ainda segundo a organização, 1,2 milhão dessas mortes são decorrentes da exposição ao fumo passivo, ou seja, de pessoas que não fazem uso do cigarro, mas convivem com algum fumante e acabam inalando substâncias tóxicas de maneira não intencional. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a fumaça do cigarro comum tem mais de sete mil compostos e substâncias químicas. Pelo menos 69 delas causam câncer.

Neste Dia Mundial sem Tabaco (31/05), uma pesquisa da PMS (Pesquisa Mundial de Saúde) revela que, desde a criação da Lei Antifumo, o Brasil apresentou queda entre as pessoas que se declaram fumantes. Segundo o levantamento, em 2003, 22,4% dos brasileiros fumavam. Em 2007, o percentual caiu para 18,5%. Anos depois, em 2019, o percentual ficou em 12,6%.

Os dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2021, mostram que fumantes adultos no país alcançam o índice de 9,1%.

Apesar da diminuição expressiva dos fumantes, a alta do consumo de cigarro eletrônico nos últimos anos preocupa especialistas da Saúde. Segundo a Fiocruz, além dos malefícios ao coração e da relação com câncer e doenças respiratórias, esses novos modos de consumo de cigarro podem resultar até mesmo em quadros de depressão, ansiedade e insônia, principalmente entre os jovens. Eles possuem mais de 4.700 substâncias tóxicas, entre elas a nicotina.


Cigarro eletrônico: o novo inimigo

Nos últimos anos, uma versão “moderna” da droga começou a fazer sucesso entre os jovens: o cigarro eletrônico. Também conhecido como “vape” e “pod”, o cigarro eletrônico é proibido no Brasil e pode causar malefícios ainda piores à saúde.

“Cigarro eletrônico, vape, pod, tabaco aquecido…tudo isso é tabagismo. Todos contêm nicotina, alguns com concentrações até mais elevadas que o cigarro convencional. Disfarçados de de algo tecnológico, atual, moderno, eles têm o mesmo objetivo: tornar as pessoas viciadas. As doenças respiratórias também podem ocorrer em decorrência do uso desses dispositivos, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), câncer de pulmão, exacerbações da asma e a EVALI —síndrome respiratória aguda causada pelo uso de cigarro eletrônico”, diz Allan Rezende Napoli, médico tisiologista e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB).

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Benefícios ao parar de fumar

“Parar de fumar é benéfico em qualquer momento da vida. Isso porque, ao interromper o uso, cessam as agressões de todos aqueles agentes do cigarro sobre o organismo. Já no início do tabagismo, ocorrem as alterações do paladar, olfato, aumento da pressão arterial com risco de doenças cardiovasculares. A ciência já sabe hoje que o cigarro é um agente de envelhecimento. Ele induz várias alterações no nosso organismo que só aconteceriam na idade mais avançada e elas já começam a acontecer precocemente em quem fuma”, revela o médico.

E acrescenta: “Com os anos de tabagismo, podem se desenvolver doenças graves como doenças cardiovasculares, câncer (pulmão, esôfago, bexiga), doenças respiratórias como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, popularmente conhecida como Enfisema”.

Como parar de usar o cigarro eletrônico?

“Da mesma forma que o cigarro comum, as pessoas que utilizam cigarro eletrônico devem buscar o mesmo tratamento para cessação do tabagismo. A Terapia Cognitivo-comportamental deve ser utilizada, e poderá estar associada a terapêutica medicamentosa. Esse tratamento pode ser buscado através das unidades básicas de saúde”, disse Napoli, em colaboração com a professora Lícia Zanol, também da CEUB.

Fonte: Saúde

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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