Cirurgias Eletivas
Atualmente o Sistema de Saúde do país classifica em diversas categorias as cirurgias realizadas em hospitais públicos e privados. Uma das modalidades é a Cirurgia Eletiva. Esse procedimento cirurgico pode ser programado, pois não é urgente ou emergencial. Como exemplo existem as cirurgias de catarata, mamoplastia e gastroctomia. Entretanto, segundo dados de 2017 do Conselho Federal de Medicina, existem mais de 900 mil casos represados em todo o Brasil.

No sul e sudoeste de Minas estimas-se que existam mais de 18 mil cirurgias na fila de espera. O tempo para realizar o procedimento pode durar anos. A demora na realização de uma Cirurgia Eletiva pode agravar considerávelmente o quadro de saúde do paciente. Por isso, a importância da reunião realizada em Nova Resende. A iniciativa pretende mobilizar todos os municípios da região para zerar a fila de cirurgias.

CIB – SUS/MG
Outro tema discutido na reunião, foi a redistribuição dos recursos da rede de oncologia do estado através do CIB-SUS/MG. Esta foi a segunda reunião para tratar do assunto. Em fevereiro, o deputado Emidinho participou de uma audiência com o secretário de Estado da saúde, Dr. Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva.

“Nós não vamos fazer nenhuma manifestação sem antes esgotar todo o diálogo. Com a força de cada prefeito, secretário, vereador, nós vamos conseguir. Uma nova reunião foi agendada para o dia 22 de abril, com o Ministério da Saúde, para reivindicarmos nossos direitos. Em nosso mandato a saúde é prioridade, finaliza Emidinho Madeira.
Texto – Ascom gabinete regional/Emidinho Madeira
@elajornalista

NOTA DA SES-MG AO PORTAL GALERA
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que caso não seja utilizado o recurso destinado às cirurgias eletivas, o próprio Ministério da Saúde realiza remanejamentos entre unidades federadas para ressarcimentos de extrapolamentos de outros estados. Os extrapolamentos são referentes a cirurgias eletivas realizadas além do limite do recurso destinado pelo Ministério da Saúde para este fim.
No caso de Minas Gerais, o estado sempre utiliza todo o recurso e o extrapola. Por isso, a SES-MG encaminhará ofício ao Ministério com a solicitação de um posicionamento oficial sobre a possibilidade de ressarcimento dos extrapolamentos não ressarcidos e futuros referentes às cirurgias eletivas. Dessa forma, Minas Gerais poderá otimizar os recursos e diminuir a fila de pacientes.

Além disso, para melhor atender aos pacientes, a SES-MG define que sejam priorizados, para atendimento, aqueles procedimentos da fila de espera que representam avanços assistenciais mais significativos e que, considerando o tempo curto para execução, possam ser realizados mais rapidamente.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE