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Entenda como cirurgia plástica combate a flacidez abdominal

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Entenda como cirurgia plástica combate a flacidez abdominal
Redação EdiCase

Entenda como cirurgia plástica combate a flacidez abdominal

Muitas vezes, a barriga flácida não é causada apenas por acúmulo de gordura no local. Ela nada mais é que a separação dos músculos do abdômen, mais especificamente da musculatura reto abdominal. Quando a região abaixo do umbigo é muito flácida, ao levantar peso, agachar ou tossir, a pessoa pode ter diástase abdominal.

Além da flacidez na barriga, isso leva à sobra de pele, à concentração de gordura e até a uma espécie de fenda na parede abdominal. Os músculos podem se distanciar até 10 cm na região que conjuga o abdome. O problema se deve à falta de fortalecimento da musculatura abdominal.

Causas da flacidez abdominal

Isso acontece frequentemente durante a gravidez, quando os músculos abdominais se alongam devido ao aumento do útero, ocorrendo, então, o afastamento do músculo reto abdominal. No entanto, essa condição também pode ocorrer em pessoas obesas que tiveram uma perda de peso brusca, ou em indivíduos que ganharam muito peso rapidamente. Além disso, pessoas com distúrbio na produção de colágeno, com doenças pulmonares crônicas e, até mesmo, com diabetes também podem desenvolver a diástase abdominal.

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Indicação da abdominoplastia

A abdominoplastia é uma cirurgia com caráter estético, visto que seu objetivo é remover o excesso de gordura e pele da região abdominal, melhorando a autoestima do paciente. Segundo Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, antes de qualquer procedimento, sempre será necessária uma avaliação com um cirurgião plástico a fim de que todas as condições de saúde do paciente sejam checadas antes de decidir quais procedimentos podem ser feitos. “A cirurgia plástica, quando realizada em ambiente hospitalar e com um médico credenciado, é segura”, detalha.

Benefícios da abdominoplastia

No caso de diástase, essa intervenção cirúrgica também restaura a função da musculatura. A abdominoplastia reaproxima os músculos, ao tratar toda a região do abdômen com significativo acúmulo de gordura localizada, excesso de pele com flacidez. Assim é realizada a remodelação, visando extirpar de vez o problema. A abdominoplastia trata e corrige, porém o resultado, geralmente, só aparece depois de três meses .

Cuidados com o pós-operatório

O pós-operatório exige alguns cuidados especiais para que o resultado seja obtido com sucesso. “Os cuidados devem ser levados a sério para não descumprir as recomendações, o que pode ocasionar transtornos. Em casos de mal-estar não previstos, é importante consultar o cirurgião, pois somente ele pode sanar as dúvidas”. Arnaldo Korn comenta, ainda, que a segurança deve estar em primeiro lugar – pesquisar o local e o histórico do profissional é necessário antes de realizar o procedimento.

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O uso da cinta abdominal deve ser imediato após a cirurgia e, normalmente, é mantido por, no mínimo, um mês. Em seguida à primeira semana, sessões de drenagem linfática também são recomendadas. Esforço físico deve ser evitado por um período de 40 dias, assim como exposição ao sol. Os curativos devem ser mantidos sempre limpos e o paciente deve dormir de barriga para cima durante algumas semanas. Ao longo da recuperação, o acompanhamento médico é obrigatório para observar a evolução.

Por Vitória Ribeiro

Fonte: Saúde

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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