Pesquisar
Close this search box.

Saúde

Entenda como é caracterizada a obesidade e os seus riscos

Published

on

Entenda como é caracterizada a obesidade e os seus riscos
Redação EdiCase

Entenda como é caracterizada a obesidade e os seus riscos

Segundo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam acima do peso, e que 700 milhões estarão obesos. “Apesar da obesidade ser um tópico cada vez mais relevante, o assunto ainda é um tabu ou é abordado com diversos estigmas, o que apenas gera discriminação pois, na grande maioria dos casos, o componente genético é a base dessa condição, e não apenas hábitos e atitudes das pessoas acima do peso”, analisa Vera Shukumine, nutróloga da Sami, operadora de saúde.

O que é a obesidade?

Segundo Vera Shukumine, a classificação da obesidade não é um consenso na comunidade científica. Há profissionais de saúde que identificam a condição como uma doença e outros que a interpretam como um fator de risco para doenças cardiovasculares, câncer, diabetes etc. “De qualquer forma, todos concordam que o excesso de peso é um perigo para a qualidade de vida “, pontua Shukumine. De forma geral, é possível afirmar que a obesidade é caracterizada pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura que causa riscos à saúde.

Desvendando o IMC

O Índice de Massa Corporal, mais conhecido como IMC, é um cálculo reconhecido internacionalmente e adotado pela OMS para sugerir se a pessoa está acima, abaixo ou com peso esperado para sua altura. Contudo, inclui todo o peso que a pessoa tem, somando gordura, músculos, ossos e água.

Leia Também:  Mais de 28 milhões de doses de vacinas vencidas são descartadas

Sendo assim, por exemplo, IMC acima de 30, sugere obesidade , mas não dá o diagnóstico, pois o peso pode estar acima devido à músculos (como atletas que têm alto peso em músculos, IMC elevado e não são obesos). Outra condição que pode elevar o IMC sem que signifique obesidade são condições em que há muito inchaço (retenção de líquidos). Portanto, o IMC pode e deve ser usado para rastreio de obesidade, mas não dá o diagnóstico definitivo se não vier acompanhado de excesso de gordura.

Importância do acompanhamento e do tratamento

A obesidade envolve vários fatores, dentre eles o envolvimento de mais de 20 genes, não sendo, portanto, uma condição simplesmente comportamental, por envolver vários fatores. Em alguns casos, é imprescindível que a pessoa seja acompanhada por profissionais, bem como nutróloga e, em alguns casos, psicóloga, além de outros especialistas, caso haja necessidade.

Após o diagnóstico de obesidade, é de extrema importância que se estabeleça a causa da obesidade e que seja tratada cada uma de forma individualizada, a fim de que se tenha sucesso na obtenção e manutenção dos resultados; já que 70% das pessoas que fazem dietas não programadas de forma mal orientada ganham peso novamente ou retornam ao peso original, o tão comentado “efeito sanfona”.

Leia Também:  ChatGPT pode ser superespalhador de desinformação; entenda os riscos

Diferente entre sobrepeso e obesidade

A diferença entre as classificações de sobrepeso e obesidade é a gravidade, ou seja, os riscos contra a saúde. Sendo assim, deve-se avaliar o percentual de gordura corporal de cada indivíduo para assim, avaliar riscos potenciais à saúde relacionados com acúmulo de gordura.

“Ao verificar que o seu resultado do IMC é classificado como sobrepeso, algumas pessoas podem se sentir perdidas sobre o que isso realmente significa e o que difere o sobrepeso da obesidade já que ambas se referem ao excesso de gordura corporal”, comenta Vera Shukumine.

Lembrando que, apesar de uma pessoa com sobrepeso nem sempre ter um acúmulo de gordura corporal, pode ter, sim, gordura em excesso. Em suma, estar acima do peso não indica, necessariamente, um problema de saúde . Apenas uma avaliação individual com um profissional pode determinar se alguém é saudável ou não.

Por Luana Lopes

Fonte: IG SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

Published

on

A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

Leia Também:  5 dicas para ajudar a superar o término de um relacionamento

O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

Leia Também:  Veja como a dieta vegana ajuda a proteger os rins

Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA