Saúde
O que é a intolerância à lactose circunstancial de Lula
Após o diagnóstico de intolerância à lactose circunstancial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou uma nova dieta, conforme informações do jornal Extra . Entre os itens cortados da alimentação do mandatário estão o leite, o açúcar e o álcool.
A intolerância à lactose ocorre quando o corpo não tem a capacidade de digerir a lactose , que é o açúcar do leite. O problema ocorre pela ausência ou deficiência de uma enzima intestinal chamada lactase , que é responsável por decompor a lactose em carboidratos mais simples, o que facilita a sua absorção.
Como a lactose é absorvida no intestino , a alteração também é intestinal, de acordo com Paula Rodrigues, nutricionista na Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Capela, gerenciada pelo CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “João Amorim”) em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Segundo a nutricionista, ao consumir algum alimento que contenha lactose , o intolerante pode apresentar gases, diarreia ou prostração (debilidade física, fraqueza, abatimento, moleza). Em quadros mais graves, caso a condição for ignorada, ela também pode causar irritabilidade no intestino, sangue nas fezes e até mesmo o desenvolvimento de úlceras.
Embora Lula também tenha cortado o açúcar e o álcool da dieta, a especialista explica que eles não estão relacionados à intolerância à lactose. “O açúcar e o álcool não influenciam no quadro, a não ser que sejam utilizados com o leite ou alimentos que contenham a lactose”, afirma. “Possivelmente são fatores inclusos em um quadro de síndrome do intestino irritável, por exemplo, porque álcool e açúcar também são retirados da dieta quando se trata dessa condição.”
A nutricionista pontua que algumas pessoas podem nascer com essa intolerância — que geralmente é um quadro mais grave — e, nesse caso, não podem consumir absolutamente nada com lactose que têm mais chances de passar mal, como bolos, bolachas e manteiga.
Outras, desenvolvem ao longo da vida, o que pode acontecer em qualquer idade, como é o caso de Lula . “Esses pacientes podem ter essa alteração em níveis mais leves, apresentando a intolerância à lactose se ela consumir um leite puro ou um iogurte, por exemplo.”
De acordo com ela, não há como evitar esse distúrbio. “Há pacientes que, devido ao consumo exagerado do leite , desenvolveram a intolerância à lactose, mas não há estudos que comprovem que a quantidade de consumo influencie no desenvolvimento da intolerância.”
Segundo Paula Rodrigues, a síndrome do intestino irritável está cada vez mais frequente e pode ter a intolerância à lactose como sintoma. “É um distúrbio que desenvolve com fator emocional, mas pode ter outras causas também. Com ela, a pessoa apresenta intolerância à lactose, alergia ao glúten e cólica quando consome doces e açúcares, por exemplo”, afirma.
Na dieta de uma pessoa com intolerância à lactose, conforme a nutricionista, deve-se retirar o leite e alimentos derivados, como iogurte, creme de leite, leite condensado, manteiga, queijos, entre outros.
“Também tem a possibilidade de a pessoa consumir alimentos que contenham leite, mas sem lactose”, explica. “Mas, na saúde pública, torna-se muito complicado trabalhar com esse tipo de alimento, porque eles são mais caros, o que pode, inclusive, impactar no quesito nutricional, já que o leite é uma fonte de cálcio.”
Além da restrição alimentar, o tratamento também pode ser alinhado com o uso de medicamentos, pela ingestão da lactase — a enzima digestiva da lactose — antes de consumir alimentos que contenham o açúcar do leite.
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Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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