Saúde
O que pode ter acontecido com americana que fez preenchimento labial
A americana Basia Query viralizou no TikTok ao postar um vídeo em que aparece com os lábios extremamente inchados após ela ter se submetido a um preenchimento labial . A reação começou a ocorrer algumas horas depois do procedimento. Ela afirmou à imprensa americana ter descoberto ser alérgica a lidocaína, um anestésico local.
Segundo o cirurgião plástico José Octávio Gonçalves de Freitas, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional São Paulo (SBCP-SP) em entrevista ao iG , existem algumas hipóteses sobre o que pode ter acontecido com Basia. Ele acredita que ela pode, sim, ser alérgica a lidocaína — embora isso seja raro. O mais provável, no entanto, é que ela tenha tido um processo inflamatório decorrente de uma irritação, que é diferente de uma alergia. Uma terceira hipótese ainda é que o profissional que realizou o procedimento tenha aplicado produto em excesso.
Freitas explica que, enquanto a alergia é um processo orgânico, que não atinge somente o local afetado, a irritação é um processo que, na maioria das vezes, ocorre apenas localmente. Como, aparentemente, Bashia não teve manifestações orgânicas em outras partes do corpo, o mais provável é que ela tenha tido um processo irritativo a algum produto utilizado no procedimento, e não uma alergia.
“Quando uma pessoa alérgica a abelha é picada no lábio, por exemplo, ela fica com o lábio enorme, mas outras partes do corpo também apresentam reação, como pálpebras. O mesmo vale para outros tipos de alergia. Por isso, acredito que este não seja o caso dessa moça”, afirma.
De acordo com o cirurgião, não é de praxe realizar qualquer tipo de teste de alergia antes de procedimentos estéticos. O que o médico faz é uma anamnese, ou seja, um levantamento de histórico de alergia e outros problemas de saúde. Não houve, portanto, negligência nesse sentido.
Riscos do preenchimento labial
Para Freitas, o preenchimento labial é um procedimento invasivo, assim como outros. É preciso ter em mente que não é porque o procedimento requer o uso de uma agulha, e não de um bisturi, por exemplo, que ele não pode dar errado e ter efeitos negativos significativos.
Além de alergias e processos irritativos, outro risco decorrente do preenchimento labial são eventuais lesões e deformidades no local. Normalmente, explica o cirurgião, o preenchimento labial é realizado no contorno dos lábios, e não no lábio todo. Aplicar o preenchimento no lábio por completo, além de ser difícil, não costuma gerar resultados harmônicos.
Caso o profissional que realizou o procedimento tenha usado produtos conhecidos e seguros, como o ácido hialurônico, resultados negativos são totalmente reversíveis e podem ser ajustados dentro de três meses a um ano, dependendo do caso. Já se o produto utilizado for o PMMA (polimetilmetacrilato), por exemplo, os danos costumam ser permanentes.
O médico ressalta ainda a importância de escolher um profissional capacitado para realizar o procedimento estético desejado — e resolver eventuais problemas decorrentes dele. No caso do preenchimento labial, os profissionais indicados são cirurgiões plásticos e dermatologistas.
“Outra dica que eu dou é evitar excessos. Os procedimentos estéticos devem ressaltar a beleza que o paciente já tem, não transformá-lo em uma pessoa totalmente diferente”, diz.
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Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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