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Saúde

OMS pede para que próximas vacinas da Covid-19 sejam monovalentes

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A OMS pede que seja inclusa no imunizante apenas a linhagem XBB da Ômicron
Rovena Rosa/Agência Brasil

A OMS pede que seja inclusa no imunizante apenas a linhagem XBB da Ômicron

A Organização Mundial de Saúde ( OMS ), por meio do Grupo Consultivo Técnico para Composição de Vacinas da Covid-19 (TAG-CO-VAC), emitiu uma nota ao qual aconselha as fabricantes de vacina que produzam apenas imunizantes monovalentes. A organização pede que seja feita com a linhagem mais recente da Ômicron ( XBB.1 e derivadas), que segue sendo a mais predominante no mundo. O comunicado foi publicado nesta quinta-feira (18).

A sugestão surge após uma reunião do grupo na última semana, quando foi analisado as evidências disponíveis acerca da evolução do vírus, qual o potencial das vacinas , e como está o escape imunológico das variantes. Eles também discutiram as informações acerca da proteção contra o Covid-19 .

“A fim de melhorar a proteção, em particular contra a doença sintomática, novas formulações de vacinas da Covid-19 devem ter como objetivo induzir respostas de anticorpos que neutralizem as linhagens descendentes de XBB. Uma abordagem recomendada pelo TAG-CO-VAC é o uso de uma linhagem descendente XBB.1 monovalente, como a XBB.1.5, como o antígeno (proteína que induz a resposta imune) da vacina”, informa a declaração.

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No Brasil, a campanha de vacinal que segue atualmente são as da segunda geração de imunizantes , que são nomeadas de bivalentes . A vacina possui tal nome por abarcar as duas cepas do vírus: a original e a variante Ômicron .

A TAG-CO-VAC justifica a sugestão dizendo que a versão original do coronavírus não circula mais entre os humanos há anos. Eles explicam que o antígeno dele não tem induzido mais a produção de anticorpos que sejam atuantes contra as cepas atuais. Eles apontam que “a inclusão do vírus original em vacinas bi ou multivalentes reduz a concentração do(s) novo(s) antígeno(s)-alvo em comparação com as vacinas monovalentes, o que pode diminuir a magnitude da resposta imune”.

Vale ressaltar que a versão da cepa Ômicron abarcadas pelas doses bivalentes atuais são as BA.1, BA.4 e BA.5. Entretanto, tais variantes não circulam mais desde o ano passado, com as mais novas conseguindo escapar do imunizante . Com isso, a OMS indica que as vacinas sejam focadas em versões mais recentes, como a XBB .

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“As linhagens descendentes de XBB, incluindo XBB.1.5 e XBB.1.16, são altamente imunes evasivas, com XBB.1.5 sendo uma das variantes do SARS-CoV-2 com a maior magnitude de escape imunológico de anticorpos neutralizantes até o momento”, informa o comunicado. A TAG-CO-VAC indica que as principais devem ser as XBB.1.5 e XBB.1.16, pois tem crescido a projeção pelo mundo e possuem pouca diferença genética e antigênica.

“Os antígenos Spike de ambas as linhagens são geneticamente e antigenicamente muito próximos, com apenas duas diferenças de aminoácidos entre XBB.1.5 e XBB.1.16 (E180V e T478R). Outras formulações e/ou plataformas que alcançam respostas robustas de anticorpos neutralizantes contra linhagens descendentes de XBB podem ser consideradas”, completam.

A OMS ressalta que ainda que os imunizantes monovalentes e bivalentes tenham uma eficácia reduzida, eles são continuam oferecendo alta proteção contra casos graves e mortes pelo vírus . “As vacinas atuais contra a Covid-19 continuam a ser altamente protetoras contra doenças graves e morte […] [Por isso] a OMS incentiva fortemente o uso de vacinas da Covid-19 autorizadas disponíveis, que incluem o vírus original”.

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Fonte: Saúde

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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