Saúde
Queda de casos de SRAG em SP e Rio desacelera curva nacional
Queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo leva a uma desaceleração da curva das doenças respiratórias. No restante do país, no entanto, a tendência é ainda de crescimento. As informações estão no novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado hoje (16).
O boletim mostra que entre os dias 4 a 10 de dezembro, ou seja, na Semana Epidemiológica (SE) 49, o número de casos de SRAG positivos para Sars-CoV-2 (covid-19) entre a população adulta em estados de todas as regiões do país aumentou. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 12 de dezembro.
Diante desta situação, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, chama atenção para a necessidade de cuidados nas celebrações de fim de ano. Ele recomenda o uso de máscaras adequadas no transporte público, em locais fechados ou mal ventilados e nas aglomerações. A medida é recomendada até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2.
Covid-19
Os casos de covid-19, de acordo com o boletim, são maioria entre os casos de SRAG. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,2% para influenza A; 0% para influenza B; 0,5% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 94,8% para covid-19. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,2% para influenza A; 0,0% para influenza B; 0,5% para VSR; e 94,8% para covid.
O VSR mantém presença expressiva nas crianças de 0 a 4 anos em São Paulo. Na Região Sul, o VSR também retoma o crescimento entre as crianças dessa faixa etária.
Tendências
O Boletim mostra crescimento na tendência de longo prazo, ou seja, consideradas as últimas seis semanas, e estabilidade na de curto prazo, nas últimas três semanas.
Das 27 unidades federativas, 21 apresentam crescimento moderado de SRAG na tendência de longo prazo até a SE 49: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
De acordo com a Fiocruz, nesses estados, os casos aumentam entre a população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos, associado ao aumento de internações associadas à covid-19.
Já no Rio de Janeiro e em São Paulo, há uma interrupção do crescimento no número de novos casos semanais em todas as macrorregiões de saúde. Na Paraíba, a queda é clara na macrorregião I, que inclui a capital João Pessoa. Nas demais macros, ainda há sinal de crescimento.
Casos em 2022
O boletim mostra que, referente ao ano epidemiológico 2022, foram notificados 279.678 casos de SRAG, sendo 131.909 (47,2%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 119.132 (42,6%) negativos, e ao menos 15.981 (5,7%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos do ano corrente, 5% são Influenza A, 0,2% Influenza B, 9,7% VSR, e 76,9% covid-19.
Neste ano, até o momento, segundo os dados disponíveis, foram registrados 41.898 mortes notificadas de SRAG, a maioria por covid. Do total, 30.240 (72,2%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 9.412 (22,5%) negativos, e ao menos 907 (2,2%) aguardam resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, 3,2% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 0,8% vírus sincicial respiratório (VSR), e 94%, de covid-19.
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Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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