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Saiba como proteger os bebês no verão

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Saiba como proteger os bebês no verão
Redação EdiCase

Saiba como proteger os bebês no verão

Assim que o bebê completa 15 dias de vida, os banhos de sol já podem começar. Porém, é preciso ficar atento ao período do dia escolhido para fazer essa tarefa. O ideal é antes das 10h00 ou após as 16h00, quando os raios solares estão menos intensos. Até os 6 meses de idade, mantenha a criança sob luz natural, mas sem incidência direta do sol, deixando principalmente os braços e as pernas expostos.

Quanto tempo de sol é indicado para os bebês?

Inicialmente, o tempo do banho de sol deve ser de apenas 5 minutos. Depois de alguns dias, aumente gradativamente para 7 minutos, até chegar a 20 no total. Nos dias em que o sol estiver mais forte, evite expor o bebê , pois o índice alto de raios ultravioleta é prejudicial. 

Proteção solar nos primeiros meses

As opiniões médicas divergem quanto ao momento certo para que o bebê inicie o uso do protetor solar. Alguns defendem que, nos primeiros meses, deve-se aplicar filtros solares físicos como os de fórmulas feitas com óxido de zinco ou dióxido de titânio. Eles formam uma camada sobre a epiderme que barra imediatamente a ação dos raios ultravioleta. 

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Só após os 6 meses que a maioria dos especialistas libera o uso dos protetores solares químicos, pois o sistema imunológico do pequeno está mais equilibrado, e a chance de desenvolver alergias é menor. A partir daí, o produto se torna obrigatório até mesmo para sair de casa, reduzindo os possíveis danos que os raios causariam sobre a pele. 

Qual protetor solar indicado para crianças?

O FPS (fator de proteção solar) indicado para a pele infantil é o 30, que filtra a maior parte dos raios solares do tipo UVB, responsável por provocar vermelhidão e queimaduras. O produto também deve ter proteção contra o UVA, raio de maior penetração – que causa o envelhecimento precoce e as alterações no DNA das células, capazes de levar ao câncer de pele. 

Como os produtos com fator acima de 30 trazem mais ativos na composição, os riscos de problemas alérgicos são maiores. Por isso, pergunte a opinião do pediatra. Loções cremosas e cremes hidratantes são os mais indicados, já que os em gel têm álcool e causam ressecamento, além da sensação de ardor em caso de lesão. 

Como aplicar o protetor solar?

O ideal é passar o produto ainda na sombra e espalhá-lo por todo o corpo do bebê . A quantidade deve ser generosa e aplicada cerca de 30 minutos antes da exposição, a fim de que a pele tenha tempo de absorvê-la. 

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Acessórios para prote ger do sol

Além de seguir as recomendações de usar protetores solares e escolher os melhores períodos para passear com o seu filho, é preciso ficar atento a alguns detalhes, como boné ou chapeuzinho com abas largas para proteger a moleira e os olhos sensíveis da incidência direta do sol. 

Camisetas de algodão também são bem-vindas, mas não substituem o filtro solar, devido ao fato de permitirem que a radiação ultrapasse as tramas. Atualmente, existem tecidos especiais que barram os raios ultravioleta, porque contam com tramas mais fechadas. 

Pele hidratada

Quando exposta ao sol, a pele tende a perder água. Por isso, depois das brincadeiras e de um banho refrescante, é hora de aplicar um hidratante para manter a umidade natural. Opte por fórmulas mais suaves e com perfumes leves visando evitar alergias e irritações. 

Atenção ao consumo de água

Em dias quentes, não esqueça de oferecer água às crianças para mantê-las hidratadas. Daí vale também investir em sucos naturais, que ainda trazem os benefícios de nutrientes e antioxidantes presentes nas frutas, anulando os efeitos nocivos que o sol possa causar.

Pela pediatra Dra. Rosely Pereira Burgo

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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