Pesquisar
Close this search box.

Saúde

Suplementos alimentares: conheça os benefícios e os riscos à saúde

Published

on

Suplementos alimentares: conheça os benefícios e os riscos à saúde
Redação EdiCase

Suplementos alimentares: conheça os benefícios e os riscos à saúde

Para algumas pessoas que praticam atividades físicas, o uso de suplementos alimentares é algo comum na rotina. Eles são importantes porque, como o nome já diz, suprem as necessidades nutricionais que, muitas vezes, não estão presentes na alimentação.  

“Os suplementos são alimentos modificados, produzidos a partir de alimentos naturais. Eles são apresentados na forma de pó, comprimido, líquido e, até mesmo, em gel”, explica o nutricionista esportivo Ricardo Zanuto.

Vantagens dos suplementos 

Indicados para auxiliar na perda de peso e no aumento de massa magra, os suplementos são fontes de carboidratos, proteínas, gordura, vitaminas, minerais e cafeína. “Para quem treina regularmente o uso de suplementos , com a orientação de um profissional, potencializa os resultados e ajuda a emagrecer, se preciso, fora os benefícios que ele traz à saúde”, esclarece Ricardo Zanuto.

Tipos de suplementos

  • Aminoácido: a matéria-prima é a proteína, rapidamente absorvida pelo organismo. Esse suplemento é indicado para atletas que fazem exercícios intensos e precisam de reposição de proteína, para a manutenção da massa magra .
  • Creatina: feito a partir da proteína animal, esse suplemento fornece mais força e energia para otimizar o rendimento do treino.
  • Glutamina: aminoácido existente na musculatura, a glutamina contribui para a redução do estresse muscular e prepara o corpo para o treinamento, recuperando as fibras do tecido muscular .
  • Termogênicos e queimadores de gordura: aceleram o metabolismo e aumentam a temperatura do corpo, promovendo uma grande queima de calorias.
  • Whey Protein: é usado com o objetivo de crescimento muscular e manutenção da massa magra, já que oferece uma grande quantidade de proteína sem gordura.
Leia Também:  Diabetes: devo tirar o açúcar para sempre da minha vida?

Não é algo essencial 

É importante saber que o uso de suplementos não é obrigatório, pelo contrário, é totalmente opcional. Essa decisão deve ser tomada em conjunto com o seu treinador e o seu médico, jamais compre suplementos por conta própria! “É totalmente possível malhar sem o auxílio de suplementos e conseguir os resultados desejados”, informa o nutricionista.

Efeitos colaterais 

Para consumir um produto para auxiliar ou contribuir com a melhora da forma física , devemos ficar atentos aos fatores essenciais para garantir a saúde e a segurança, como qualidade, registro e liberação junto aos órgãos responsáveis e efeitos colaterais.

“Quem faz uso de suplementos com a ajuda de um profissional não terá efeitos colaterais. O problema está no uso dos suplementos de maneira indiscriminada. A suplementação feita de maneira incorreta é prejudicial, podendo até sobrecarregar os rins ou o fígado com o excesso de minerais e proteínas. Ela serve para ajustar ou complementar uma dieta balanceada, aliada à prática de atividades”, alerta o nutricionista esportivo.

Consulte o seu médico e elabore uma dieta balanceada, que ainda é a melhor forma de garantir um corpo saudável. Caso o médico receite o uso do suplemento, siga à risca as orientações e fique sempre atento aos efeitos causados pelo produto em seu organismo. 

Leia Também:  Rompimento de barragens destrói saúde física e mental

Causam dependência?

O ideal é interromper a utilização após um tempo pré-determinado, para que seu corpo não se adapte totalmente ao suplemento. “Alguns suplementos indicados como estimuladores e termogênicos causam dependência, por isso, seu uso é suspenso após um tempo”, explica o nutricionista Ricardo Zanuto.

Fique atento!

É importante checar a validade no ato da compra do produto e escolher marcas de boa qualidade e regularizadas no mercado, de preferência, que indiquem a composição nutricional no rótulo. No Brasil não existe um selo diretamente estampado nas embalagens, mas o órgão controlador é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As lojas não exigem receita médica ou acompanhamento para a venda dos produtos, no entanto, se mal administrados, os suplementos podem causar sérios riscos à saúde! A indicação deve ser dada por um médico ou nutricionista.

Fonte: IG SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

Published

on

A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

Leia Também:  Diabetes: devo tirar o açúcar para sempre da minha vida?

O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

Leia Também:  Comissão de saúde avalia ganhos com ampliação do financiamento para hospital em Uberaba

Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA