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Veja como medir a pressão arterial em casa

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Veja como medir a pressão arterial em casa
Redação EdiCase

Veja como medir a pressão arterial em casa

A hipertensão é uma doença que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas. Por isso, uma das formas de verificar anormalidade é por meio do exame para medir os valores da pressão arterial. Geralmente, tal exame é realizado por meio de um aparelho chamado esfigmomanômetro ou tensiômetro. Ele é enrolado ao redor do braço, e o médico pressiona uma bomba que enche o aparelho de ar.

Verificação da pressão arterial 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), para realizar a medida da pressão arterial em casa, são indicados os aparelhos eletrônicos devidamente validados, calibrados e preferencialmente de braço. Ainda para a monitorização residencial, de acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020, da SBC, classifica-se hipertensão arterial quando a pressão está igual ou maior que 130 mmHg por 80 mmHg.

Como medir a pressão em casa?

O ideal é que a pressão seja medida por um profissional médico ou da área de saúde, habilitado para tal procedimento. Porém, os passos a seguir, listados pelas cardiologistas Dra. Isa Bragança e Dra. Marly Uellendahl, ajudarão você a realizar o procedimento em casa: 

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1. Ache sua pulsação

Pressione levemente os dedos indicador e médio no centro do braço, no lado contrário do cotovelo. Caso não consiga localizar sua pulsação , coloque a cabeça do estetoscópio ou a almofada do medidor na mesma região. 

2. Ajuste a almofada no seu braço

Coloque a cabeça do estetoscópio acima da artéria do braço. Ponha o estetoscópio no ouvido para ouvir o som. 

3. Monitor manual

Segure o medidor de pressão na mão esquerda e a bomba na direita. Infle a almofada apertando a bomba com sua mão direita. Você poderá ouvir seu coração com o estetoscópio. Observe o relógio. Continue inflando a almofada até o monitor ler 30 pontos (mmHg) acima da pressão sistólica esperada.  

Neste ponto, você poderá ouvir seu pulso no estetoscópio. Mantenha o olho no monitor. Abra a válvula de ar no sentido anti-horário. A cada batimento cardíaco, o monitor deverá cair 2 ou 3 pontos. Ouça a primeira pulsação, que é a pressão sistólica. Continue soltando a almofada e ouça até o som desaparecer. Quando ele sumir, você terá a pressão diastólica. Solte completamente a almofada.

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4. Monitor digital

Segure a bomba com a mão direita, ligue e infle a almofada apertando a bomba com a mão direita. Seu aparelho também pode inflar a almofada automaticamente. Observe o monitor.

Continue inflando a almofada até a leitura 30 pontos (mmHg) acima do valor esperado e observe o monitor, pois sua pressão aparecerá. Espere por um bip longo. Isso significa que a medição está completa. Caso não meça corretamente, espere pelo menos 1 minuto para medir novamente.  

Atenção: pelo menos uma vez por ano, leve seu aparelho ao médico para verificar se ele está medindo a pressão corretamente. 

Cuidados ao medir a pressão 

Algumas características de preparo e procedimento são determinadas nas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020, como não estar com a bexiga cheia; não praticar exercícios físicos há, pelo menos, 60 minutos do exame; não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos; e não fumar nos 30 minutos anteriores ao exame. 

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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