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Pausa Laboral: CUIDANDO DE QUEM CUIDA .

Colaboradores Em Meio à Pandemia Santa Casa de Passos disponibilizou equipe multiprofissional a fim de proporcionar momentos de bem-estar aos funcionários da unidade hospitalar. A iniciativa do Centro de Vida Saudável em parceria com o Comitê de Humanização e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) transformou a rotina laboral […]

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Colaboradores Em Meio à Pandemia Santa Casa de Passos disponibilizou equipe multiprofissional a fim de proporcionar momentos de bem-estar aos funcionários da unidade hospitalar.

A iniciativa do Centro de Vida Saudável em parceria com o Comitê de Humanização e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) transformou a rotina laboral dos colaboradores da Santa Casa de Misericórdia de Passos (SCMP). Durante o período de almoço, os funcionários da unidade hospitalar foram recebidos no jardim interno, próximo à lanchonete, por uma equipe multiprofissional a fim de proporcionar momentos de bem-estar durante a pausa no expediente.

Entre as atuações profissionais envolvidas estão as fonoaudiólogas Pamela Dalossi e Karen Arantes; a nutricionista Sabrina Silva; a musicoterapeuta Talita Abreu; as terapeutas ocupacionais Keyla Neves e Letícia Lima; e educadora física Cibele Freitas. A equipe multi se complementa em atividades em formato de oficinas.

A parceria começou no dia 31 de março, com técnicas move flow e meditação. Foi necessário evitar o contato, e foi proposto atividades sensoriais e as oficinas estimularam sentidos como audição, olfato, visão e paladar.

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Na quarta-feira, 1 de Abril, os funcionários participaram de atividades musicais e técnicas vocais.
No dia seguinte, a pausa dos colaboradores despertou a concentração por meio de figuras, expressão das emoções e ainda possibilitou a prática da auriculoterapia.

Já na última sexta, 3, a fonoaudióloga e a nutricionista ministrou técnicas de respiração, meditação e mindful eating. Onde conta a Nutricionista Sabrina Silva que o mindful eating que em português significa atenção plena em quanto se come, foi ofertado drageas de chocolate pelo BENDITO CASARÃO para os colaboradores da Santa Casa afim de degustarem com calma e atenção plena, algo que faz parte da técnica complementa a nutricionista Sabrina e então finalizam ao som do violão com a voz de Pamela Dalossi.

A adesão dos colaboradores foi expressiva, totalizando 667 participantes na primeira semana.
Nesta semana, para atingir os funcionários que não conseguiram comparecer às oficinas, a equipe multiprofissional agendou visitas aos setores, atendendo de maneira particular cada área de atuação. A tentativa de ajudar aqueles que estão na força tarefa do Covid-19.

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Um momento de pausa, respiro e o fato de mudar o foco por alguns instantes é muito importante para manter a disposição física, mental e emocional dos colaboradores.Na próxima semana, o intuito da parceria tríade é estabelecer no jardim interno, em frente à lanchonete, como ponto fixo na unidade hospitalar para que os funcionários tenham referência do espaço como um local permanente para a pausa laboral.

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“Arcabouço Fiscal” Gilberto Almeida

“ Se o governo aprovar esse arcabouço, ele obtém uma licença para aumentar gastos. Se ele não aumentar a carga tributária, o superavit primário não vai ser gerado e assim ou sobe a inflação, que aumenta a receita e faz cair a despesa em termos reais ou vira uma desaceleração adicional do crescimento econômico”.
Affonso Celso Pastore

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BELO HORIZONTE –

Por Gilberto Almeida

No final do governo Dilma Rousseff que sofreu impeachment por descontrole fiscal entre diversas outras causas, assume o Vice-Presidente Michel Temer, encontrando um país destroçado, recessão sem precedentes, desemprego e desconfiança suprema do mercado internacional com relação ao país. Michel Temer, cuja breve passagem pelo governo a história haverá de reconhecer seus feitos, aprovou no Congresso Nacional a PEC do teto de gastos que proibia que o crescimento das despesas públicas ultrapassassem a inflação do exercício anterior, em uma rigorosa norma para tentar conter o desequilíbrio encontrado.
Durante o governo Bolsonaro, prevaleceu essa regra, que, por muitos economistas, de tão dura que era, se tornou inalcançável e que foi duramente criticada pelo então candidato Sr Luiz Silva, que mesmo antes de tomar posse, conseguiu aprovar uma PEC retirou as despesas de programas sociais do cálculo dos gastos para efeito controle do teto, o que aumenta o rombo das contas públicas em mais de 150 bilhões de reais. Não obstante a importância de tais programas sociais em especial o Bolsa família, a nova PEC aprovada não só revogava, na prática, o teto de gastos, como também indicava que o Brasil poderia caminhar para um perigoso desequilíbrio com consequências arrasadoras para a economia e consequentemente para os indicadores sociais. Entretanto, quiseram, os congressistas, estabelecer um pequeno freio, obrigando que o Executivo encaminhasse para análise dos parlamentares, uma nova PEC, estabelecendo nova regra para o controle dos gastos públicos, evitando assim que as despesas públicas cresçam mais que o Produto Interno bruto, tranquilizando assim os credores e tentando restabelecer o índice de confiança no país o que significaria diminuir o risco de calote, a escalada dos juros, o colapso do setor produtivo e estagnação da economia nacional.
Foi cumprindo esta obrigação que o atual governo apresentou o chamado Arcabouço Fiscal que nada mais é que um conjunto de regras que têm como objetivo evitar o descontrole das contas públicas, garantindo assim a redução da taxa SELIC e a retomada do desenvolvimento econômico.
E aqui hei de reconhecer pontos interessantes do pacote anunciado pelo governo que estabeleceu teto para crescimento das despesas em 70% do aumento da receita, produzindo uma folga de 30% para a produção do superavit primário. Interessante no arcabouço fiscal também foi estabelecer que o aumento real das despesas (descontada a inflação) ficará dentro de uma banda que vai de 0,6% a 2,5%, ou seja, mesmo que a receita cresça 10%, por exemplo, o aumento de gastos não será de 7%, mas se limitará a 2,5%.
Até aí tudo seria mil maravilhas, não soubéssemos que o atual governo e sua veia perdulária, precisará fazer com que a outra ponta, a da receita, cresça o suficiente para cobrir a gastança. Nenhuma regra para obter equilíbrio fiscal será exequível se o gestor não controlar as despesas de forma rigorosa, o que absolutamente não faz parte do repertório do Sr Luiz Silva e muito menos do PT. As primeiras medidas do governo, que nem 100 dias completou, apontam para exatamente o contrário, multiplicando, sem nenhum pudor, o número de ministérios, “acomodando” dezenas de milhares de “cumpanherus” que sofriam uma severa abstinência de cargos públicos, sem falar da explosão das barganhas políticas para obter sucesso nas votações no Congresso Nacional, oferecendo não apenas cargos, como também bilhões em emendas secretas (hoje levianamente batizadas pela mídia militante de “emendas de relator”) para cooptar parlamentares.
Para cobrir este rombo o ministro Haddad aponta algumas medidas como a taxação dos fundos exclusivos e das apostas eletrônicas, e também algumas de suas “jabuticabas”, o que de uma forma unânime entre os analistas econômicos, seria insuficiente, pois, a receita deveria, para que o Arcabouço Fiscal apresente resultados, ter um crescimento real de 5% em cada ano vindouro. Assim como Mané Garrincha fez a célebre pergunta se seu técnico já tinha “combinado com os russos”, fica a pergunta se Haddad já combinou com a súcia petista e com o centrão, para ou diminuir a gula ou restará, mais uma vez, colocar nas costas dos sofridos contribuintes, novos aumentos nos já escorchantes impostos vigentes.
Finalizando, o arcabouço fiscal pode ser uma ferramenta de sucesso, se bem usada. A maior premissa para seu êxito é a de, com urgência, afastar do governo concussionários personagens, já conhecidos pela esbórnia que praticam.

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