TECNOLOGIA
Acionistas processam Meta por ‘fechar os olhos’ para tráfico humano
A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, está sendo processada por um grupo de acionistas por não fazer o suficiente para conter organizações ;que usam as plataformas para executar tráfico de pessoas e outros crimes.
A ação, aberta em um tribunal de ;Delaware, nos Estados Unidos, pede que o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, alguns executivos e membros do Conselho de Administração sejam pessoalmente responsabilizados, tendo que instituir reformas na Meta e pagar indenizações.
“Na última década, os aplicativos da Meta ajudaram, respaldaram e facilitaram o trabalho dos criminosos responsáveis por proxenetismo, tráfico de pessoas e crimes contra menores de idade que ocorrem em larga escala nas plataformas”, alega a denúncia.
O grupo de acionistas ainda afirma ter “provas substanciais” que mostram que o Conselho de Administração “fechou os olhos” para os crimes cometidos nas plataformas da Meta, “apesar de ter conhecimento desse fenômeno em plena expansão”.
Segundo a ação, o Conselho “falhou em explicar como tenta erradicar o problema” e, portanto, “decidiu, conscientemente, permitir que as plataformas da Meta promovam e facilitem” os crimes apontados.
O principal alvo do processo é o próprio Zuckerberg. À AFP, o porta-voz da Meta, ;Andy Stone, disse que a empresa “proíbe claramente a exploração de seres humanos e a exploração sexual de crianças”, ;e que as denúncias não refletem “os esforços” da empresa “para combater esse tipo de atividade”.
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia