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Após Musk comprar Twitter, posts racistas disparam 500%, diz estudo

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Elon Musk
Felipe Freitas

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Apesar da promessa de diminuir o discurso de ódio, o Twitter viu aumentar em 500% o número de publicações racistas após a finalização da compra da rede social pelo bilionário Elon Musk,

Em apenas 12 horas após a finalização da compra de Musk, as referências a um codinome racista específico usado para rebaixar os negros aumentaram 500%, de acordo com uma análise realizada pelo Network Contagion Research Institute divulgado pelo jornal The Washington Post.

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Já segundo levantamento do Centro de Pesquisadores Contra Ódio Digital (Center for Countering Digital Hate), um codinome usado para designações racistas foi encontrado 26.000 vezes, três vezes a média de 2022. O uso de um insulto direcionado a pessoas trans aumentou 53%, enquanto os casos de um termo ofensivo para homens homossexuais aumentaram 39% em relação ao ano média.

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Posts ofensivos contra judeus e hispânicos também aumentaram.

A pesquisa leva em consideração apenas publicações feitas em inglês e considerou mais de 80.000 tweets. 

“Os números mostram que, apesar das alegações do chefe de confiança e segurança do Twitter, Yoel Roth, de que a plataforma conseguiu reduzir o número de vezes que o discurso de ódio foi visto na página de pesquisa e tendências do Twitter, o volume real de tweets de ódio aumentou” diz a análise do centro, uma organização sem fins lucrativos com escritórios nos EUA e no Reino Unido.

Roth foi demitido um dia depois da compra da rede social, assim como mais da metade do corpo de integrantes da empresa que foram defenestrados após a aquisição de Musk. 

O Twitter, por sua vez, diz que em 31 de outubro 1.500 contas foram removidas por postar discurso de ódio. A empresa também disse que reduziu bastante a visibilidade de postagens contendo insultos, tornando-as mais difíceis de encontrar na plataforma.

“Na verdade, vimos discursos de ódio caírem esta semana abaixo de nossas normas anteriores, ao contrário do que você lê na imprensa”, tuitou Musk na semana passada.

Musk se declara como “um absolutista da livre expressão” e prometeu fazer da rede social um lugar mais livre. 


Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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