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TECNOLOGIA

Apple anuncia óculos de realidade aumentada controlados pelos olhos

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Apple Vision Pro é anunciado pela Apple
Divulgação/Apple

Apple Vision Pro é anunciado pela Apple

A Apple anunciou nesta segunda-feira (5), em seu evento anual WWDC, óculos de realidade aumentada chamados Apple Vision Pro. Segundo a empresa, o dispositivo combina “perfeitamente” o mundo real e elemendos digitais. “É o primeiro produto da Apple que você olha através dele, e não para ele”, definiu o CEO Tim Cook.

Os óculos de realidade aumentada são controlados pelos olhos, mãos e voz, sem qualquer tipo de controle adicional. É possível navegar por aplicativos apenas com o movimento dos olhos, e selecionar itens com as mãos ou por comandos de voz.

Segundo a empresa, este é o “dispositivo eletrônico pessoal mais avançado de todos os tempos”.

O dispositivo é compatível com outros aparelhos da Apple, permitindo, por exemplo, que o usuário acesse seu Mac dentro dos óculos. Além disso, há parcerias – inclusive com a Disney – para utilizar jogos e assistir a filmes através do dispositivo.

Apesar de ser focado na realidade aumentada, o Apple Vision Pro também pode ser alternado para a realidade virtual completa. Quando isso acontece, a tela externa se escurece, e os olhos do usuário não podem mais ser vistos por outras pessoas, indicando que ele não está disponível para interagir com o mundo externo.

Quando está em modo de realidade aumentada, os óculos permitem que o usuário adicione elementos digitais em 3D a um ambiente real. É possível, por exemplo, posicionar participantes de uma videochamada do FaceTime na sala de casa.

Os óculos rodarão um sistema operacional próprio, batizado pela Apple de visionOS, que poderá ser usado por desenvolvedores para criarem aplicativos próprios para o dispositivo.

Em desenvolvimento há anos, o Apple Vision Pro chega ao mercado para competir com dispositivos como os da linha Quest, da Meta . O modelo começará a ser vendido no início do ano que vem nos Estados Unidos por a partir de US$ 3.499, cerca de R$ 17 mil em conversão direta. Ainda não há informações sobre as vendas no Brasil.

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Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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