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Apple é multada em R$ 12 milhões por vender iPhone sem carregador

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Apple é multada por vender iPhone sem carregador
Divulgação/Apple

Apple é multada por vender iPhone sem carregador

A Apple recebeu um novo revés por vender o iPhone sem carregador na caixa: a fabricante foi multada em R$ 12 milhões pelo Procon-MG. Para o órgão, a prática dissimula a venda casada, visto que o acessório é essencial para o funcionamento do smartphone.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou um processo administrativo a partir de uma reclamação de um consumidor ao Procon de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O cliente se deu conta de que a Apple passou a vender o iPhone sem carregador nas versões mais recentes.

O relato do consumidor também aponta que a fabricante “utiliza modelos de carregadores especificamente compatíveis” — o que provavelmente deve ser o fato do cabo Lightning incluído utilizar conector USB-C, ao contrário do convencional USB-A presente nos modelos mais antigos.

O promotor de Justiça responsável pelo processo, Fernando Martins, afirma que a Apple dissimula a venda casada, visto que o carregador é essencial para o funcionamento do iPhone e faz do acessório o “objetivo principal de sua abusividade e lucratividade”.

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Apple não baixou preços após retirar carregador da caixa

Martins também aponta que a Apple não provou que o preço final do produto foi reduzido ao consumidor, ainda que a fabricante alegue que isso foi feito. O Procon realizou uma audiência com a Apple para propor um acordo de conciliação, mas a fabricante não demonstrou interesse.

Sem acordo, a Apple foi autuada e deverá pagar o valor de R$ 11.999.504,59 como forma de sanção pelas condutas lesivas às leis de proteção ao consumidor. O montante deverá ser recolhido ao Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor de Minas Gerais.

A Apple tem até 10 dias úteis para recorrer contra o recurso, ou terá o prazo de 30 dias úteis a contar do trânsito em julgado para efetuar o pagamento da multa.

Apple já recebeu sanções mais graves por retirar carregador da caixa

Não é a primeira vez que a Apple recebe sanções por comercializar produtos sem carregador na caixa. Em setembro de 2022, na véspera do anúncio do iPhone 14, o Ministério da Justiça determinou que a comercialização do smartphone fosse suspensa em todo território nacional e aplicou uma multa de 12,2 milhões.

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Em outubro de 2022, a Justiça de São Paulo determinou multa de R$ 100 milhões à Apple; o magistrado também condenou a fabricante a entregar carregadores USB-C aos consumidores afetados e incluir o adaptador na caixa a partir do trânsito em julgado. A fabricante afirmou que iria recorrer da ação.

Em novembro de 2022, outra decisão da Justiça determinou a suspensão da venda do iPhone no Brasil. Já sobrou até para varejistas: o Procon-MG de Uberaba aplicou multas de até R$ 20 mil para as lojas que comercializavam o smartphone sem o acessório.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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