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TECNOLOGIA

Autor de Black Mirror tenta escrever episódio com ChatGPT: ‘Uma merda’

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ChatGPT é usado por autor de Black Mirror
Unsplash/Rolf van Root

ChatGPT é usado por autor de Black Mirror

O roteirista criador da série da Netflix Black Mirror, Charlie Brooker, afirmou que tentou utilizar o ChatGPT para produzir um episódio, mas que o resultado ficou “uma merda”.

“Eu brinquei um pouco com o ChatGPT. A primeira coisa que fiz foi digitar ‘gerar episódio de Black Mirror’ e apareceu algo que, à primeira vista, parece plausível, mas, à segunda vista, é uma merda”, disse ele, em entrevista à revista britânica Empire.

Segundo Brooker, tudo o que a inteligência artificial fez foi pegar todas as sinopses de episódios já existentes de Black Mirror e misturá-las. “Não há realmente nenhum pensamento original”, disse ele.

O roteirista conta que a experiência com o ChatGPT jogou um “balde de água fria” nele, fazendo com que ele percebesse que muitos episódios tinham a mesma temática, e que ele precisava inovar mais.

“Eu sabia que tinha escrito muitos episódios em que alguém dizia: ‘Ah, eu estava dentro de um computador o tempo todo!'”, contou Brooker, aos risos, dizendo que o ChatGPT o fez perceber isso. “Então eu pensei: ‘Vou jogar fora qualquer noção do que acho que um episódio de Black Mirror é’. Não adianta ter uma antologia se você não pode quebrar suas próprias regras”, completou.

Fonte: Tecnologia

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TECNOLOGIA

Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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