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Brasil é líder de phishing na América Latina; saiba se proteger

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Golpes geralmente chegam por email ou WhatsApp
Unsplash/Jonas Leupe

Golpes geralmente chegam por email ou WhatsApp

O Brasil é o líder latinoamericano de ataques de phishing , de acordo com um levantamento da empresa de cibersegurança Kaspersky . Em toda a América Latina, 110 ataques deste tipo aconteceram por minuto entre janeiro e agosto deste ano, uma alta de 10% em relação a 2021.

No ranking global, o Brasil é o quarto país que proporcionalmente mais sofre este tipo de ataque, e já fica nos primeiros lugares há bastante tempo. Fabio Assolini, diretor da equipe de investigação da Kaspersky na América Latina acredita que uma soma de fatores faz o país ser um dos campeões, incluindo a vasta disseminação de mensagens falsas no WhatsApp e a baixa educação tecnológica dos brasileiros, que se tornam um alvo mais fácil dos golpistas .

Phishing é uma técnica usada por cibercriminosos para enganar usuários e conseguir o acesso a dados pessoais. Promoções falsas disseminadas no WhatsApp ou campanhas de email nas quais os golpistas se passam por empresas são alguns exemplos. Como a técnica usa muito mais da “lábia” do cibercriminoso do que de suas habilidades como hacker, o phishing se torna também um golpe mais facilmente produzido.

Segundo dados da Kaspersky, 27% dos ataques de phishing na América Latina são relacionados a bancos , ou seja, os hackers fingem ser das instituições financeiras para roubar os dados bancários das vítimas – e, por consequência, seu dinheiro. “O cibercriminoso latinoamericano quer número de cartão, ele é imediatista”, comenta Fabio, em entrevista ao Portal iG durante a Conferência Latinoamericana de Cibersegurança da Kaspersky.

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Geralmente, os ataques de phishing utilizam temas que estão em alta no momento, como por exemplo a Copa do Mundo. Recentemente, um  ataque massivo prometia figurinhas do álbum da Copa a fim de roubar dados pessoais das vítimas.

Como não cair em phishing

Além de manter um antivírus instalado e atualizado em todos os dispositivos, inclusive celulares, o phishing pode ser facilmente evitado se os usuários estiverem atentos a alguns fatores. A seguir, confira dicas para não cair neste golpe:

  • Sempre desconfie de mensagens (por email, WhatsApp, redes sociais ou SMS) muito alarmantes, com caráter de urgência, ou com promoções boas demais para serem verdade;
  • No WhatsApp, desconfie de mensagens deste tipo mesmo se elas vierem de contatos conhecidos, como amigos e familiares, já que geralmente os golpes circulam porque as próprias pessoas acreditam neles e os passam adiante;
  • Não baixe arquivos ou clique em links sem ter certeza de que eles são confiáveis;
  • Antes de clicar em um link, confira a URL. Geralmente, para criar sites falsos, os golpistas trocam apenas algumas letras de sites oficiais – uma imitação do site da Amazon, por exemplo, pode conter a palavra “4mazon”;
  • Não passe seus dados pessoais, sobretudo bancários, sem ter certeza de que um site é confiável;
  • Se receber uma promoção por mensagem ou email, prefira sempre acessar o site oficial ou redes sociais verificadas ao invés de clicar no link. Se você recebeu, por exemplo, uma promoção na Americanas por WhatsApp, saia do mensageiro, vá até o site oficial da Americanas e procure a promoção por lá. Se for buscar pelo site no Google, tome cuidado com os links patrocinados, que também podem ser falsos. Sempre confira a URL;
  • Na dúvida, não compartilhe uma mensagem que pode ser phishing.
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Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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