TECNOLOGIA
Brasil tem 144 mil cartões roubados e vendidos na dark web em 2023
Cerca de 144 mil cartões de pagamento foram roubados no Brasil em 2023, de acordo com levantamento da empresa de cibersegurança NordVPN. Com isso, o país é o mais afetado da América do Sul e o quinto mais atingido no mundo.
De acordo com o índice de risco de fraude de cartão da NordVPN, o Brasil marca 0,56 ponto, em uma escala de 0 a 1. Dentre 98 países analisados, o Brasil ocupa o 38º lugar nesta categoria.
Segundo estimativas dos pesquisadores da empresa, o preço médio da venda de um cartão na dark web é de R$ 42,94.
O principal problema é que, dois terços dos cartões vendidos por cibercriminosos têm informações adicionais, como número de telefone, email e até endereço da vítima. No Brasil, mais de 48 mil cartões vendidos na dark web vêm com número de telefone das vítimas.
“Os cartões encontrados pelos pesquisadores são apenas a ponta do iceberg. As informações vendidas junto com esses cartões os tornam muito mais perigosos. No passado, as fraudes com cartões de pagamento eram feitas por meio de força bruta. Hoje, eles são roubados usando métodos mais sofisticados, como phishing e malware, e podem culminar até no roubo de identidade da vítima”, alerta Adrianus Warmenhoven, consultor de segurança cibernética da NordVPN.
Como se proteger?
Adrianus dá algumas dicas para os internautas se protegerem de possíveis ataques com informações vazadas:
- Crie senhas fortes e únicas para os serviços que utiliza;
- Mantenha as notificações em seu aplicativo do banco, para acompanhar em tempo real todas as transações e identificar rapidamente possíveis fraudes;
- Quando houver violações de dados em algum serviço que utiliza, altere nome de usuário e senha;
- Use um antivírus, inclusive no celular .
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia