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ChatGPT: OpenAI lança versão mais criativa e capaz de ‘enxergar’

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ChatGPT ganha versão mais avançada
Unsplash/Rolf van Root

ChatGPT ganha versão mais avançada

A OpenAI, empresa estadunidense que desenvolveu o ChatGPT , anunciou nesta terça-feira (14) o GPT-4, versão mais avançada de sua inteligência artificial. Por enquanto, o ChatGPT segue equipado com o GPT-3, mas a quarta versão já é utilizada em outras aplicações.

De acordo com a OpenAI, o GPT-4 tem mais criatividade e mais raciocínio lógico do que o ChatGPT, já que tem um conhecimento mais amplo e teve sua capacidade de resolver problemas ampliada.

Em comparação com a versão anterior, a nova inteligência artificial traz três novidades principais:

  • Criatividade: o sistema de inteligência artificial está mais criativo, podendo produzir textos e músicas originais. Além disso, ele consegue aprender e reproduzir o estilo de escrita de um usuário.
  • Entrada visual: ao contrário do ChatGPT, o GPT-4 consegue analisar e entender também imagens, e não somente texto. É possível colocar uma imagem como entrada e pedir para a inteligência artificial fazer comentários sobre ela. Em dois exemplos mostrados pela OpenAI, o sistema se saiu muito bem. Em um deles, o usuário inseriu uma imagem de farinha, ovos e leite e perguntou quais receitas poderia fazer com esses ingredientes, tendo uma lista de opções como resposta. Em outro exemplo, o usuário mostrou uma foto com vários balões cheios de gás hélio presos por cordões, e perguntou o que aconteceria se os cordões fossem cortados; o GPT-4 respondeu que os balões voariam.
  • Textos maiores: o GPT-4 é capaz de receber e gerar textos com até 25 mil palavras – o limite do ChatGPT é de três mil.
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Além dessas três novidades, a Open AI garante que sua equipe trabalhou para corrigir problemas presentes no ChatGPT, como desinformação e discurso de ódio. Segundo a OpenAI, “o GPT-4 tem 82% menos probabilidade de responder a solicitações de conteúdo proibido e 40% mais chances de produzir respostas factuais do que o GPT-3.5”.

“Nossa abordagem de aprendizado profundo aproveita mais dados e mais computação para criar modelos de linguagem cada vez mais sofisticados e capazes”, afirma a empresa.

Atualmente, uma série de empresas já usa a nova tecnologia da OpenAI. A mais famosa delas é o Duolingo, aplicativo de ensino de idiomas. Nesta terça-feira, a empresa lançou o Duolingo Max, nova assinatura da plataforma que dá acesso ao uso da inteligência artificial, permitindo a prática de conversação e explicações detalhadas para cada resposta.

“A IA acelera nossa missão de disponibilizar uma educação de alta qualidade para todo mundo. As coisas que podemos fazer agora com o poder da tecnologia da OpenAI vão moldar o futuro da educação”, afirmou Luis von Ahn, CEO e cofundador do Duolingo. “Muitas pessoas não têm acesso a um professor particular, mas acredito que em algum momento a IA nos permitirá recriar a experiência de ter instrutores humanos e multiplicá-la em escala global. Estou bem empolgado para compartilhar esses novos recursos incríveis com milhões de alunos do Duolingo”.

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Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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