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Como funciona o algoritmo do Instagram? Chefe da rede revela segredo

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Instagram revela como funciona seu algoritmo de recomendação
Unsplash/Kate Torline

Instagram revela como funciona seu algoritmo de recomendação

Adam Mosseri, chefe do Instagram, publicou nesta quarta-feira (31) um artigo detalhando o funcionamento do algoritmo de recomendação da rede social. Embora os detalhes específicos sejam um segredo da plataforma, as explicações dão uma ideia do que é levado em consideração na hora de elencar as publicações mostradas no aplicativo.

Mosseri explicou que o Instagram não tem um algoritmo único, mas sim vários. O sistema de inteligência artificial que escolhe o que você no Feed, por exemplo, é calibrado de forma diferente daquele que define o que você vê nos Stories ou nos Reels.

“Cada parte do aplicativo usa seu próprio algoritmo adaptado para como as pessoas o usam. As pessoas tendem a procurar seus amigos mais próximos nos Stories, usar o Explore para descobrir novos conteúdos e criadores e se divertir nos Reels. Classificamos as coisas de maneira diferente nessas diferentes partes do aplicativo”, afirma Mosseri.

Feed do Instagram

No Feed, o primeiro passo do algoritmo é definir tudo o que pode aparecer para cada usuário. Aqui, entram postagens recentes de quem você segue e postagens de contas que você ainda não segue e que o Instagram considera ser do seu interesse, com base no que e quem você seguiu, curtiu ou com quem interagiu recentemente.

Depois disso, todas essas publicações são elencadas a partir do que o Instagram chama de “sinais” – segundo a rede social, há milhares deles. Aqui, são analisados fatores como formato – se o usuário prefere fotos ou vídeos, por exemplo -, data da publicação, contéudo do post e quem publicou. Por ordem de importância, o Instagram diz que considera:

  • Sua atividade: tudo o que você curte, compartilha, salva ou comenta ajuda a rede social a entender seus gostos;
  • Informações sobre a postagem: além de data, formato e local do post, o algoritmo do Instagram também analisa quantas pessoas estão curtindo a publicação e quão rápido a popularidade está sendo atingida. Isso pode indicar que mais pessoas vão gostar de determinado conteúdo.;
  • Informações sobre a pessoa que postou: nessa categoria, o algoritmo analisa se aquela pessoa é interessante para você, considerando, por exemplo, quantas vezes outros usuários interagiram com ela nas últimas semanas;
  • Seu histórico de interação com alguém: aqui, o Instagram te mostra mais publicações de pessoas com quem você geralmente interage, comentando publicações, por exemplo.
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“A partir daí, fazemos um conjunto de previsões. Estes são palpites sobre a probabilidade de você interagir com uma postagem de maneiras diferentes. Há cerca de uma dúzia deles”, afirma Mosseri.

“No Feed, as cinco interações que analisamos mais de perto são a probabilidade de você gastar alguns segundos em uma postagem, comentar, curtir, compartilhar e tocar na foto do perfil. Quanto maior for a probabilidade de você realizar uma ação e quanto mais pesarmos essa ação, mais alto no Feed você verá a postagem”, explica.

O chefe do Instagram também completa que publicações que ferem as diretrizes da plataforma são banidas ou são menos mostradas para outras pessoas, portanto isso também é levado em consideração pelos algoritmos em todas as abas da rede social.

Stories do Instagram

Nos Stories, o Instagram mostra apenas publicações de pessoas que você segue e anúncios, sem recomendar contas que você não segue. Isso acontece porque a rede social entende que os Stories servem, sobretudo, para interagir com amigos e familiares.

“Semelhante ao Feed, quando analisamos os Stories de classificação, começamos definindo todos os Stories em potencial compartilhados pelas contas que você segue e removemos todos os Stories que violam nossas Diretrizes da comunidade”, afirma Mosseri. Em seguida, o algoritmo examina:

  • Visualização do histórico: o algoritmo analisa quais pessoas você costuma visualizar os Stories, favorecendo-as na rolagem para que você não perca as publicações das suas contas preferidas;
  • Histórico de engajamento: aqui, o sistema analisa a frequência com que você interage com os Stories de cada conta, como reagindo, respondendo ou curtindo;
  • Proximidade: nessa categoria, são analisadas as interações de modo geral que você e determinada pessoa têm na rede social, favorecendo o contato com amigos e familiares.

Reels do Instagram

Com foco em ajudar os usuários a descobrirem coisas novas, o feed do Reels prioriza publicações de contas que você não segue. “As previsões mais importantes que fazemos são a probabilidade de você compartilhar novamente um Reel, assistir a um Reel inteiro, curtir e ir para a página de áudio”, explica Mosseri. Nesse caso, os principais sinais analisados são:

  • Sua atividade: o algoritmo analisa quais Reels você já curtiu, salvou, compartilhou ou comentou recentemente;
  • Seu histórico de interação com a pessoa que postou: se você já interagiu com o conteúdo de alguém, mesmo sem seguir essa pessoa, é mais provável que ele apareça para você;
  • Informações sobre o Reel: aqui, são analisados sinais como o áudio usado, os recursos visuais e a popularidade do vídeo;
  • Informações sobre a pessoa que postou: pessoas com mais seguidores e engajamento geralmente têm vídeos mais mostrados para novas contas.

Assim como os Reels, a aba Explorar também tende a mostrar publicações de contas que o usuário não segue, priorizando posts mais populares e seu histórico de interação com o tipo de conteúdo e com a pessoa que o publicou.

Fonte: Tecnologia

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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