TECNOLOGIA
Corte de gastos: Musk deixa de pagar aluguel de escritórios do Twitter
Em meio à tentativa de cortar gastos após a compra do Twitter, o bilionário Elon Musk está com parcelas do aluguel do escritório da rede social em São Francisco em atraso, de acordo com um relatório obtido pelo jornal The New York Times.
A justificativa é que Musk tenta renegociar os termos do contrato com a empresa que administra o prédio. Como resultado, o Twitter recebeu reclamações de empresas imobiliárias como a Shorenstein, proprietária dos prédios do Twitter em São Francisco.
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Musk disse que o Twitter sofreu uma “queda maciça na receita” nos dias seguintes à aquisição da empresa por US$ 44 bilhões.
Sem fornecer números ou evidências, ele afirmou em um tweet que a queda na receita foi resultado de grupos de ativistas pressionando os anunciantes. As empresas, no entanto, estão retornando aos poucos à plataforma.
O bilionário também efetivou demissões em massa após a aquisição da companhia.
Além disso, ele voltou a lançar o Twitter Blue, que permite aos usuários pagarem para ter o selo de verificação, em mais uma tentativa de elevar a arrecadação da rede social.
Em resposta a um internauta no Twitter, Musk disse que, “em alguns meses”, o Twitter vai remover todos os selos azuis anteriores. “A forma como [as verificações] foram distribuídas foi corrupta e absurda”, alegou Musk.
Anteriormente, o Twitter tinha um processo complexo para aprovar a verificação de contas. Para ter o selo azul, o perfil precisava ser de uma empresa, governo ou pessoa influente, como artistas, políticos, ativistas ou jornalistas.
Sob a gestão de Musk, o Twitter agora cobra uma assinatura mensal de US$ 8 para quem quiser ter o perfil verificado. Com o novo processo, qualquer conta pode receber a verificação, seja ela de uma pessoa influente, ou não.
Musk deixou de ser o homem mais rico do mundo nesta terça-feira (13), segundo a revista Forbes. Empresário foi ultrapassado por Bernard Arnault, dono da LVMH, rede de artigos de luxo.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia