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Disney é líder no streaming, mas Disney+ não chega ao cenário ideal

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Disney+ quer lucrar mais
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Disney+ quer lucrar mais

Nesta semana, o Disney+ divulgou seu relatório financeiro do quarto trimestre fiscal de 2022. Apesar de a plataforma ter ganho 12,1 milhões de novos assinantes e a The Walt Disney Company se manter como a líder do mercado em contas pagantes, o streaming enfrentou um prejuízo de US$ 1,5 bilhão no período. Mesmo com perdas, a empresa já tem planos para recuperação.

Líder em número de assinantes desde agosto de 2022, quando bateu a marca global de 221 milhões de usuários (somando Disney+, Star+ e Hulu) e ultrapassou a Netflix, a Disney tem batalhado para não perder seu reinado nos streamings.

A empresa revelou em sua carta aos investidores que, no último trimestre fiscal, ganhou 14,6 milhões de novas assinaturas. Número esse que, agora, a leva a ter nada menos do que 236 milhões de clientes nos três serviços combinados.

Só o Disney+, com seus 12,1 milhões de novos assinantes, já representa um aumento de 3 milhões em relação às previsões dos analistas. O que mostra que, ao menos na disputa para fidelizar audiência, a Disney tem conseguido provar que sabe muito bem como jogar o jogo.

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Disney+ teve prejuízo no último trimestre

Apesar dos excelentes resultados em números de usuários pagantes, o Disney+ sofreu com perdas no período analisado. Ainda que o streaming já previsse um prejuízo operacional na casa dos US$ 800 milhões, foi registrado, na verdade, um prejuízo de US$ 1,5 bilhão no trimestre.

Entre os motivos apontados para o rombo financeiro estão os maiores custos de produção e tecnologia com os quais a plataforma precisou arcar, além de um aumento nas despesas de marketing. Outro ponto levantado também foi o fim do Premier Access, que ainda estava em vigor no mesmo período analisado do ano passado e ajudou a trazer mais rentabilidade à plataforma.

Para quem não se lembra, o Premier Access foi um recurso disponibilizado pelo Disney+ durante parte da pandemia. Nele, mediante uma taxa extra, assinantes do streaming podiam assistir a títulos como Viúva Negra e Jungle Cruise, mesmo eles ainda não tendo saído dos cinemas.

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Novo plano e aumento de preço chegam em dezembro

Como medidas para diminuir suas perdas financeiras, o Disney+ irá aumentar o preço de sua plataforma e lançar um plano com anúncios. Mudanças essas que, por enquanto, estão restritas apenas aos EUA e chegarão ainda em dezembro para seus assinantes.

Na prática, isso quer dizer que nos EUA o preço do seu plano atual (sem anúncios) terá um aumento de 38%, chegando ao valor de US$ 10,99. Enquanto isso, o plano com anúncios, que ainda será lançado, custará US$ 7,99 mensais

As decisões já haviam sido anunciadas na carta aos investidores do último trimestre, mas foram reforçadas nesta nova apresentação por Bob Chapek, CEO da Walt Disney.

Segundo Chapek, as novidades devem colocar o Disney+ em um melhor caminho financeiro, de maneira que a empresa acredita alcançar lucratividade ainda no ano fiscal de 2024.


Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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