TECNOLOGIA
Elon Musk demite moderadores de conteúdo do Twitter no Brasil
O novo dono do Twitter, o bilionário Elon Musk, seguem em sua cruzada para reduzir o número de funcionários e cortar custos da empresa, com isso, até os funcionários no Brasil foram afetados. Segundo o jornal americano Washington Post, no domingo 8, o bilionário Elon Musk demitiu os poucos responsáveis pela moderação de conteúdo da rede social no país.
Segundo a revista Exame, foram mais de 10 demissões. A operação comercial no país segue com alguns funcionários restantes.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Não é só no Brasil, o corte de pessoal segue a todo vapor no Twitter. Os afetados foram os moderadores de conteúdo global da plataforma e da unidade relacionada a discurso de ódio e assédio, informou a agência Bloomberg News neste sábado (7).
Funcionários de equipes que lidam com desinformação, apelos globais e mídia estatal também foram demitidos.
Ao todo, foram mais de 12 demissões na última sexta-feira (6) em escritórios da rede social em Dublin e Cingapura, disse a reportagem, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Entre eles, Nur Azhar Bin Ayob e Analuisa Dominguez, chefe de integridade do site para a região Ásia-Pacífico e diretora sênior de políticas de receita do Twitter, respectivamente.
A vice-presidente do setor de segurança da rede social, Ella Irwin, confirmou à Reuters as demissões.
“Temos milhares de pessoas que trabalham em moderação de conteúdo, e não houve cortes nas equipes que fazem esse trabalho diariamente”, disse ela por e-mail.
Quando assumiu o controle da empresa, Musk cortou 50% do staff e disse “não haver escolha” .
“Em relação à redução da força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões/dia”, escreveu Musk, em sua conta no Twitter.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia